“…britânica, Amy Holdsworth (2011), existe algo nesse acionamento da memória que pode ser considerado como um "retorno seguro ao passado", termo cunhado pela autora. Ao reprisar um programa, por exemplo, a TV traz elementos que impulsionam uma certa recordação, como evidenciado em diversos trabalhos(BRESSAN JÚNIOR, 2019;GRECO, 2019).O arquivo televisivo carrega consigo essa qualidade de rememorar um tempo passado. Quando essas reminiscências são compostas por sentimentos, temos uma memória que, além de afetiva, passa a ser teleafetiva (BRESSAN JÚNIOR, 2019), faz vibrar ainda mais o pensamento, visto que a TV envolve os indivíduos em experiências individuais e coletivas, de forma igualitária, como definido porWolton (1996).Durante o período pandêmico, podemos observa que a retomada do passado se manifestou de forma substancial nas diversas instâncias da cultura.…”