Neste trabalho, são debatidas algumas premissas desconstrucionistas e transcriadoras tomadas como aspectos norteadores para a tradução dos technopaegnia de Símias de Rodes (séc. III a.C.). Os poemas traduzidos são caligramas, apresentando forma de machado, asas e ovo, de modo que se inserem na tradição de escrita constrangida ou, mais especificamente, na tradição dos carmina figurata. Efetuamos duas traduções de cada obra, uma em prosa e acaligramática, além de outra, poética e caligramática, a partir da edição bilíngue greco-alemã de Christine Luz (2010). Em nossas formulações poéticas, também buscamos apresentar, além da conformação caligramática, versos metrificados, o que parece ser algo inédito, pelo que nos foi permitido saber. Desse modo, buscamos refletir contributos pós-estruturalistas e, sobretudo, desconstrucionistas, a fim de melhor compreender o fenômeno tradutório com vistas a nosso labor particularmente considerado.