Agradeço à todos, pois sem ajuda, apoio e afeto é muito difícil, penoso ou, até mesmo, impossível criar/produzir. Entre estes, especialmente, gostaria de mencionar dois mestres. Com muito carinho e admiração agradeço à Moysés Aguiar, o co-orientador deste estudo, por sua singular contribuição. Nossos encontros e discussões, além de apoio e incentivo, produziram reflexões riquíssimas, próprias de uma co-criação, espontânea-criadora. E, à Profa. Dra. Maria Teresa Égler Mantoan, minha orientadora, agradeço a cumplicidade de todos esses anos e o inestimável incentivo, valorização e confiança em minha pessoa.Com saudade, sou grata à minha família por ter me proporcionado a convivência, os desafios, o respeito e a descoberta do amor pelo Outro, em sua legitimidade e alteridade. Agradecimentos à Rede de Ensino Municipal que autorizou a pesquisa em uma de suas escolas e, igualmente, à Escola Especial por toda a colaboração dispensada a este trabalho.Particularmente, às professoras e professores que constituíram os grupos experimentais de pesquisa e tanto contribuíram com a sua participação, meus sinceros agradecimentos.Reconheço o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo -FAPESP, por meio da concessão de uma bolsa, nível de doutoramento, para a realização deste estudo.Ao Maurício, por seu amor e sua existência ao meu lado iv v
RESUMOEste estudo investiga a identidade do professor frente à implementação da inclusão escolar. A escola inclusiva é um novo enunciado: incondicional, aberta e móvel, articulada à mudança paradigmática do pensamento contemporâneo. Nesse sentido, a complexidade das transformações impulsionadas por essa concepção educacional implica em desconstruções, o que afeta o papel e a identidade do professor, concebidos em outras referências e critérios de pertença institucional e escolar.O papel de professor conservado no imaginário e nas relações sociais não atende aos anseios da escola inclusiva e uma crise de identidades é deflagrada. Diante disso e de um objeto de estudo vivo, complexo e dinâmico, envolvendo fenômenos subjetivos e sociais, nossa metodologia de pesquisa valeu-se de uma ferramenta de ação dramática, o Teatro Espontâneo, criado por Jacob Levy Moreno (1984).Constatamos que a criação de um novo papel e, portanto, de uma nova identidade do professor é necessária para a efetivação de uma escola aberta incondicionalmente às diferenças de todos os alunos.A subjetividade como centro dos processos de construção do conhecimento redimensiona a educação escolar, assim como propicia o engendramento de uma nova identidade do professor.