Te quiero… para una vez. Representaciones sociales del “sexo sin compromiso” en jóvenes mexicanos

Abstract

Resumen Este artículo explora el campo semántico con el cual los jóvenes refieren y definen “sexo sin compromiso” (SSC) como objeto social, lo que permite identificar la estructura que subyace al contenido de la representación social de hombres y mujeres. El muestreo fue intencionado, se entrevistó y aplicó “listados libres” a 88 jóvenes. El análisis prototípico muestra que para quienes han tenido la experiencia de SSC, ésta representa un acto de decisión libre sobre su placer, y que las amistades se consideran parejas potenciales. En el caso de quienes no han tenido la experiencia, representa un acto sin pensar, que favorece los riesgos y la discriminación. Los hombres relacionan el SSC, principalmente, con “diversión” y “placer”; las mujeres, con “irresponsabilidad”. Se discute sobre las normas sociales restrictivas que estigmatizan la práctica sexual, que evitan generar estrategias de cuidado y favorecen la violencia.

Sexo e Sexualidade: O que adolescentes do Ensino Fundamental têm a dizer?

“…Como elementos periféricos, aparecem, também expressões relacionadas à "reprodução" e "heterossexualidade" (Figura 1A). De forma geral, os meninos valorizam o sexo com uma relação apenas entre homem e mulher e que deve ocorrer com o propósito de gerar filhos, embora considerem normal praticá-lo apenas pelo prazer e sem compromisso, como parte das "atribuições" masculinas [34].…”

“…O grupo feminino apresentou, como núcleo central das representações sobre sexo, as expressões "amor" e "reprodução", evidenciando que acreditam nas relações sexuais com o propósito de gerar filhos e nos relacionamentos sexuais embasados no amor, carinho e afetividade [51]. Surpreende, como elemento periférico, o surgimento da expressão "obrigação" (Figura 1B), que reflete uma visão mais conservadora sobre a necessidade de as mulheres "servirem" sexualmente seus parceiros, como parte das atribuições femininas [34,52]. Por outro lado, outros elementos, como "heterossexual" e "prazer", mostram que o grupo feminino percebe o desejo, sobretudo entre homens e mulheres, como parte integrante e representativa do sexo, diferindo de gerações anteriores, que não expressavam a própria sexualidade com liberdade [9].…”

“…Apesar de não existir um modelo geral que permita compreender todas as dimensões da sexualidade [29], vários estudos têm procurado utilizar as representações sociais [18,[30][31][32], como forma de explicar o hiato existente entre intenção e comportamento sexual dos indivíduos [33]. As representações sociais se apresentam, assim, como uma abordagem importante nos estudos da identidade sexual de adolescentes, de forma que seja possível acessar conjuntos organizados e estruturados de crenças, opiniões, informações e atitudes que estes têm em relação à sua própria sexualidade [29,34].…”