“Tava andando, tava aprendendo”: (re) invenções da língua laklãnõ-xokleng

Guerola, Carlos Maroto

doi:10.29327/5284098.1-10

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“…Por esse motivo, ouso abordar tais expressividades de forma unificada. Tratei de forma detalhada sobre essa disparidade idiossincrática, principalmente no que diz respeito à relação entre terra, história e língua, nos contextos guarani, kaingang e laklãnõ-xokleng emGuerola (2018).7 Meu mais profundo e sincero agradecimento a Marilene Feliciano, Eunice Antunes, Pedro Kresó, Valmor Mendes, Marcos Morreira e Edinho da Silva pela sua expressividade, pelas suas teorias e pela sua contribuição fulcral para este trabalho.…”

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Luta, força e direito no português socioideológico da educação escolar indígena

Maroto Guerola

2023

Rev. do GELNE

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Posicionando-se teórico-metodologicamente na Linguística Aplicada indisciplinar, com base em dados gerados etnograficamente e no auxílio teórico, principalmente, de Mikhail Bakhtin e Michel Foucault; partindo da compreensão da educação escolar indígena enquanto esfera da atividade humana e tomando como materialidade de análise interpretativa excertos de enunciados em um dos gêneros discursivos (palestras em eventos de formação de professores) em que enunciados se organizam de forma relativamente estável nela, este trabalho levanta teorias, sobre três objetos do discurso em particular (luta, força e direito), que repercutem nos enunciados em português de lideranças educacionais indígenas do Sul do Brasil, particularmente guarani e kaingang, através da expressividade das particularidades de composição e seleção de recursos linguísticos com que deixam transparecer tendências e juízos de valor a respeito da realidade. Assim fazendo, busca-se efetivar uma contribuição para consolidar a visão de que uma língua como o português brasileiro, na enunciação, torna-se ideologicamente saturada graças a um plurilinguismo social e histórico de línguas sócio-ideológicas que o descentralizam e desunificam e, nos enunciados, o saturam de teorias, juízos e tendências.

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Luta, força e direito no português socioideológico da educação escolar indígena

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