2014
DOI: 10.5902/2318179610325
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Tautologia e retórica messiânica da “transição agroecológica” na “nova extensão rural”

Abstract: A partir de 2003, juntamente com algumas ONGs, sindicados e associações de agricultores, instituições encarregados de pensar e propor ações de extensão rural no Brasil iniciaram um intenso processo de discussão e debate que levou a aprovação, em 2004, da Política Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural. Tomando esta última como objeto de análise, o artigo discute implicações interpretativas, ambiguidades discursivas e paradoxos narrativos contidos neste documento e em publicações que seguem orientação… Show more

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“…A PNATER foi elaborada com o propósito de instituir novas bases filosóficas e teórico-metodológicas para a promoção de uma prática extensionista mais comprometida com a sustentabilidade dos agroecossistemas, orientada pelos princípios da agroecologia e direcionada ao empoderamento, autonomia e emancipação dos sujeitos sociais rurais até então alijados das políticas públicas implementadas no país. Em 2010, por meio da promulgação da Lei Nº 12.188/10, a PNATER foi institucionalizada pelo Estado brasileiro e, apesar de ter sido formulada em um texto bem mais sintético, técnico-burocrático e menos alinhado à política criada em 2003, garantiu a continuidade e o aumento do aporte de recursos orçamentários da União ao serviço extensionista (CAPORAL, 2014;GERHARDT, 2014;DINIZ;HESPANHOL, 2014HESPANHOL, , 2018RAMBO et al, 2015;DIESEL et al, 2015).…”
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“…A PNATER foi elaborada com o propósito de instituir novas bases filosóficas e teórico-metodológicas para a promoção de uma prática extensionista mais comprometida com a sustentabilidade dos agroecossistemas, orientada pelos princípios da agroecologia e direcionada ao empoderamento, autonomia e emancipação dos sujeitos sociais rurais até então alijados das políticas públicas implementadas no país. Em 2010, por meio da promulgação da Lei Nº 12.188/10, a PNATER foi institucionalizada pelo Estado brasileiro e, apesar de ter sido formulada em um texto bem mais sintético, técnico-burocrático e menos alinhado à política criada em 2003, garantiu a continuidade e o aumento do aporte de recursos orçamentários da União ao serviço extensionista (CAPORAL, 2014;GERHARDT, 2014;DINIZ;HESPANHOL, 2014HESPANHOL, , 2018RAMBO et al, 2015;DIESEL et al, 2015).…”
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“…), ainda continua sendo um considerável desafio ao Estado brasileiro. Estudos produzidos ao longo dos últimos anos (GERHARDT, 2014;RAMBO et al, 2015;ZARNOTT et al, 2015;DINIZ, 2018;DINIZ;HESPANHOL, 2018), relatórios elaborados por entidades de ATER (ASBRAER, 2018) e dados obtidos pelas pesquisas realizadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) evidenciam que grande parte dos estabelecimentos agropecuários no país não recebe nenhum tipo de orientação técnica para o desenvolvimento de suas atividades, o que dificulta o acesso às novas tecnologias, conhecimentos e inovações e a inclusão em políticas públicas que podem contribuir para o aprimoramento das práticas e técnicas de produção agropecuária, como também para a manutenção dos empreendimentos rurais, especialmente os de agricultura familiar.…”
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“…Estudos recentes (DINIZ, 2018;DINIZ;CLEMENTE, 2020aCLEMENTE, , 2020bDINIZ;HESPANHOL, 2014HESPANHOL, , 2018GERHARDT, 2014;RAMBO et al, 2015;ZARNOTT et al, 2015), relatórios elaborados por entidades de Ater (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA E Tabela 1. Número de técnicos de campo, total de estabelecimentos de agricultura familiar, relação técnico/estabelecimento de agricultura familiar e déficit de técnicos em 2020, Brasil e grandes regiões.…”
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