Taking Preferences Seriously: A Liberal Theory of International Politics

Abstract

This article reformulates liberal international relations (IR) theory in a nonideological and nonutopian form appropriate to empirical social science. Liberal IR theory elaborates the insight that state-society relations—the relationship of states to the domestic and transnational social context in which they are embedded—have a fundamental impact on state behavior in world politics. Societal ideas, interests, and institutions influence state behavior by shaping state preferences, that is, the fundamental social purposes underlying the strategic calculations of governments. For liberals, the configuration of state preferences matters most in world politics—not, as realists argue, the configuration of capabilities and not, as institutionalists (that is, functional regime theorists)maintain, the configuration of information and institutions. This article codifies this basic liberal insight in the form of three core theoretical assumptions, derives from them three variants of liberal theory, and demonstrates that the existence of a coherent liberal theory has significant theoretical, methodological, and empirical implications. Restated in this way, liberal theory deserves to be treated as a paradigmatic alternative empirically coequal with and analytically more fundamental than the two dominant theories in contemporary IR scholarship: realism and institutionalism.

Determinants of bargaining success in the climate change negotiations

“…However, given these assumptions, an actor's negotiation position may not necessarily be the result of his actual preferences, but rather may reflect strategic choices made to influence the outcomes of the negotiations (Frieden, 1999, pp. 41-45; see also Putnam, 1988;Moravcsik, 1997;Morrow, 1999). Unfortunately, because actors' underlying preferences cannot be measured (Lake and Powell, 1999, pp.…”

A battle of principles: South Africa's relations with Iran

“…Such an argument is liberal (in the spirit of Moravcsik, 1997), because it takes the preferences of individual actors seriously. 1 I argue in this article that South Africa's foreign policy towards Iran is heavily affected by the ANC's intellectual stewardship of the country, steering towards an antiimperialistism.…”

Análise de Política Externa e Política Externa Brasileira: trajetória, desafios e possibilidades de um campo de estudos

“…Mais recentemente, Andrew Moravcsik (1997Moravcsik ( , 2008 tentou redefinir a teoria liberal de maneira a incluir as principais variáveis com as quais as diferentes correntes liberais tentaram explicar a política externa/internacional: ideacionais (efeitos das ideologias ou identidades culturais na política externa); institucionais (efeitos dos tipos de instituições de representação); e econômico-comerciais (efeitos dos tipos 46 Mónica SaloMón; letícia Pinheiro de políticas econômicas). O Novo Liberalismo de Moravcsik é uma tentativa de formular uma teoria geral das Relações Internacionais, dando precedência às variáveis internas sem desconsiderar, porém, o impacto das variáveis sistêmicas (Moravcsick 2008, 249).…”

“…Posteriormente, teorias de cunho liberal como o neofuncionalismo (Haas 1958), o transnacionalismo (Deutsch 1957) ou o modelo da interdependência complexa (Keohane e Nye 1977) continuaram colocando os fatores internos no centro das explicações. A partir dos anos 1990, os defensores da "tese da paz democrática" defenderam a ideia de que um fator doméstico (tipo de regime político) é fundamental para explicar a conduta belicosa ou pacífica dos Estados, e até tentaram elevar essa tese ao status de "lei das relações internacionais" (Levy 1989).Mais recentemente, Andrew Moravcsik (1997Moravcsik ( , 2008 tentou redefinir a teoria liberal de maneira a incluir as principais variáveis com as quais as diferentes correntes liberais tentaram explicar a política externa/internacional: ideacionais (efeitos das ideologias ou identidades culturais na política externa); institucionais (efeitos dos tipos de instituições de representação); e econômico-comerciais (efeitos dos tipos 46 Mónica SaloMón; letícia Pinheiro de políticas econômicas). O Novo Liberalismo de Moravcsik é uma tentativa de formular uma teoria geral das Relações Internacionais, dando precedência às variáveis internas sem desconsiderar, porém, o impacto das variáveis sistêmicas (Moravcsick 2008, 249).…”