O câncer colorretal é uma doença que afeta o intestino grosso, sendo uma das principais causas de morbidade e mortalidade em todo o mundo. Em termos de epidemiologia, é mais comum em países desenvolvidos, mas está se tornando uma preocupação crescente em regiões em desenvolvimento devido a mudanças nos estilos de vida. Fatores de risco incluem histórico familiar de câncer colorretal, idade avançada, dieta rica em gordura e baixa em fibras, sedentarismo, obesidade e tabagismo. A fisiopatologia do câncer colorretal envolve a progressão de lesões precursoras, como pólipos adenomatosos, para tumores malignos. Isso geralmente ocorre ao longo de um período prolongado, permitindo oportunidades para a detecção precoce e prevenção por meio de rastreamento. O diagnóstico é feito através de exames de imagem, como colonoscopia, tomografia computadorizada e ressonância magnética, além de biópsias para confirmação histológica. O tratamento do câncer colorretal é multifacetado. O tratamento sistêmico inclui quimioterapia, terapia alvo e imunoterapia, dependendo do estágio e características específicas do tumor. Essas abordagens visam eliminar as células cancerígenas e impedir sua disseminação para outros órgãos. Já o tratamento cirúrgico é frequentemente o pilar principal do tratamento, especialmente nos estágios iniciais da doença, e pode envolver a remoção de parte ou todo o intestino grosso, bem como dos gânglios linfáticos circundantes. Por fim, o câncer colorretal é uma condição complexa que requer uma abordagem abrangente. A compreensão dos fatores de risco, fisiopatologia e métodos de diagnóstico é crucial para o manejo eficaz da doença. O tratamento envolve uma combinação de intervenções sistêmicas e cirúrgicas, com o objetivo de controlar o câncer, prevenir a recorrência e melhorar a qualidade de vida dos pacientes. O diagnóstico precoce e o acesso a cuidados de saúde adequados desempenham um papel fundamental na redução da morbidade e mortalidade associadas ao câncer colorretal.