Objetivos: Identificar tipo histológico e perfil imuno-histoquímico das pacientes operadas por câncer de mama no Hospital Santa Casa de Curitiba. Correlacionar se os tipos histológicos mais agressivos são também de pior prognóstico imuno-histoquímico. Métodos: Estudo retrospectivo, observacional e analítico com 26 pacientes, no qual foram avaliadas as variáveis: sexo, idade, histologia, painel imuno-histoquímico (luminal A, luminal B, HER2 positivo e triplo negativo). Resultados: O sexo mais prevalente foi o feminino (96,2%), a média de idade foi 58 anos, o tipo histológico mais encontrado foi carcinoma ductal invasor (57,7%). No painel imuno-histoquímico a prevalência foi do subtipo luminal A (53,8%) seguidos pelos luminal B (30,8%), HER2 positivo (7,7%) e triplo negativo (7,7%). Na análise da relação histológica e imuno-histoquímica 57,1% dos carcinomas ductais invasores são luminais A e o carcinoma pouco diferenciado é triplo negativo. Os mistos foram distribuídos em luminal A (66,7%) e luminal B (33,3%). Os mucinosos dividiram-se igualmente em luminal A, luminal B e triplo negativo. O lobular invasor teve distribuição igual entre luminal A e B. Conclusões: O sexo feminino foi o mais prevalente, a média de idade apresentou um platô acima do encontrado na literatura, o tipo histológico mais incidente nas pacientes acompanhadas foi o carcinoma ductal invasor. No painel imuno-histoquímico a prevalência foi do subtipo luminal A, seguidos pelos luminal B, HER2 positivo e triplo negativo. Os tipos histológicos menos agressivos são mais comuns e também apresentam perfil imuno-histoquímico de melhor prognóstico e os mais agressivos são de pior prognóstico e menos responsivos aos tratamentos.