“Sui Generis” Journalism? Visibility, Identities and Journalistic Practices in a 1990s Brazilian Gay Magazine

Abstract

-This article examines the Sui Generis magazine (1995)(1996)(1997)(1998)(1999)(2000), one of the most relevant gay press magazines in Brazil. We study the importance of this publication and the field of journalism in terms of producing and reproducing representations and processes of identities and relations of gender and sexuality. The methodology involves a discursive reading of editorials, cover stories and reader letters published between January 1995 and March 2000, as well as a restructuring of journalistic work and daily practices in newsrooms through interviews with reporters, columnists and editors. We reached the conclusion that choosing a policy of visibility based on outing and concepts of gay "identities" and "communities" allowed the magazine to create specific and more valued ways of what homosexuality is, which leads to a critical reflection on what these policies have achieved, and what their limits and tensions are. Key words: Gay Press. Homosexuality. Visibility. Journalism. Identities UM JORNALISMO SUI GENERIS? Visibilidade, identidades e práticas jornalísticas numa revista gay brasileira dos anos 1990RESUMO -O artigo propõe uma investigação da revista Sui Generis (1995)(1996)(1997)(1998)(1999)(2000), título do segmento especializado designado como "imprensa gay" brasileira. Busca-se compreender a relevância da publicação e deste campo jornalístico como instâncias historicamente produtoras e reprodutoras tanto de representações como dos processos de agenciamento de identidades e relações de gênero e sexualidade. Adota-se como metodologia a leitura discursiva de editoriais, reportagens de capa e cartas dos leitores publicados entre janeiro de 1995 e março de 2000; e a reconstituição, por meio de entrevistas com repórteres, colunistas e editores, do fazer jornalístico e das práticas cotidianas da redação. A análise permite constatar que, ao eleger como estratégia uma política de visibilidade calcada no outing e na elaboração de noções de "identidade" e "comunidade" gays, forjam-se modos específicos e mais valorizados do que seria a homossexualidade, exigindo uma reflexão crítica das conquistas dessas políticas, dos seus limites e de suas tensões.

Market conditions: The Brazilian LGBT+ press in the 1990s and 2000s - SuiGeneris and G Magazine

“…Other works drew attention to some of the contradictions embodied in the project: between a lifestyle magazine, such as SuiGeneris, aimed at an intellectualised middle class audience, which used distinct concepts such as homosexual and gay community, and a magazine of nudes like Homens, produced by the same team for a lower class audience, which worked with a more fluid sexuality involving passive, effeminate men relating sexually to active heterosexual men, partly reflecting the dichotomy observed by the anthropologist Peter Fry between egalitarian and hierarchical models of homosexuality in Brazil (Monteiro, 2002); between the idea of getting close to readers with a philosophy of made by gays for gays and the reality of a culture and lifestyle magazine for the middle class, which excluded those of other social classes (Gonçalves, 2010); and the exclusionary aspects of visibility, with its preference for gays relating sexually to gays rather than heterosexuals, the use of English words, the emphasis on coming out and the promotion of "barbies" as idols, which effectively excluded the poor, blacks and the old (Lima, 2001;Feitosa, 2018).…”

Por uma autoria solidária no Jornalismo: o ensino de Teorias do Jornalismo e de epistemologias de alteridade

“…A professora Larissa Pelúcio , de olho no poder aquisitivo crescente de gays, lésbicas, bissexuais (pink money) e de demais sujeitos interessados na cultura LGBTQIA+. Um "jornalismo gay" que afirma sua qualidade na elaboração de pautas, reportagens e textos que tornam o circuito LGBTQIA+ mais próximo da sociedade brasileira(FEITOSA, 2018). Essa imprensa se inicia com o jornal alternativo Lampião da Esquina, nos anos 1970, e culmina na agência Diadorim, de jornalismo independente, engajada na promoção dos direitos da população LGBTQIA+.Existe ainda a averiguação de que as relações entre jornalismo e teoria queer se dão na busca e execução de linguagem fora da norma padrão.…”