2013
DOI: 10.35920/arf.v13i2.566
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Substância e objeto: a ontologia cartesiana

Abstract: Pretendemos investigar o conceito cartesiano de substância, tendo em vista o seu caráter controverso testemunhado por diferentes interpretações. Lendo a Definição V das Segundas Respostas, constatamos que Descartes define substância por contraposição ao ser dos objetos nas idéias do entendimento humano. De acordo com isso, procuramos então esclarecer o estatuto ontológico dos atributos, objetivamente dados, em sua relação real de dependência à substância. Disso concluímos em favor de uma distinção real entre s… Show more

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“…Assim, se parece haver multiplicidades modal e formal sobre uma unidade ontológica, o multinaturalismo admite igualmente uma pluralidade verdadeiramente ontológica: há tantos mundos quanto corpos, tantas Naturezas ou planos quanto modos singulares em atributos paralelos. Além disso, a "cultura" ou "humanidade" de base também vacila, quando as próprias cosmologias ameríndias explicitam "complicações de complicações" -seres mitológicos que não são simplesmente humanos, mas humanos monstruosos (Valentim, 2018), ou humanos para xamãs humanos, mas ursos para xamãs-ursos (Goldman, 1975), fazendo a antropomorfia de fundo parecer mais uma "antropo-terio-dendromorfia, teratomorfismo generalizado" que um "humanismo universalizado" (Valentim, 2018, p. 64).…”
Section: Multinaturalismo E Teoria Da Expressãounclassified
“…Assim, se parece haver multiplicidades modal e formal sobre uma unidade ontológica, o multinaturalismo admite igualmente uma pluralidade verdadeiramente ontológica: há tantos mundos quanto corpos, tantas Naturezas ou planos quanto modos singulares em atributos paralelos. Além disso, a "cultura" ou "humanidade" de base também vacila, quando as próprias cosmologias ameríndias explicitam "complicações de complicações" -seres mitológicos que não são simplesmente humanos, mas humanos monstruosos (Valentim, 2018), ou humanos para xamãs humanos, mas ursos para xamãs-ursos (Goldman, 1975), fazendo a antropomorfia de fundo parecer mais uma "antropo-terio-dendromorfia, teratomorfismo generalizado" que um "humanismo universalizado" (Valentim, 2018, p. 64).…”
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