Objetivo: Realizar um levantamento das internações e óbitos por causas ambientais no município de Palmas/TO de 2008 a 2015. Métodos: Análise dos dados obtidos através da plataforma online do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). Foram selecionadas de acordo com a 10ª edição da Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde (CID-10), os subgrupos: W65 a W74, Afogamento e submersão acidental; códigos de X20 a X29, Contato com animais e plantas venenosas; e códigos de X30 a X39, Exposição às forças da natureza. Resultados: Foram registrados: 69 óbitos de 2008 a 2015 por causas ambientais, dentre os quais 75,36% por afogamento e submersão acidentais; 20,29% por contato com animais e plantas venenosos e 4,35% por exposição às forças da natureza. 82,60% dos óbitos foram com homens e 17,40% com mulheres. A faixa etária mais comum em afogamentos e submersão foi 20 a 29 anos e em contato com animais e plantas venenosas 40 a 59 anos. Com relação à escolaridade, em 57,97% não há informação. O local mais comum dos óbitos são os hospitais. E em 86% das internações a causa foi contato com animais e plantas venenosos. Conclusões: Observou-se que os óbitos por causas ambientais têm perfil similar ao das vítimas por causas externas no Brasil. Assim medidas preventivas educacionais e de prevenção de saúde podem reduzir o número de internações e óbitos. Constatou-se uma limitação referente à coleta de dados, demonstrando a fragilidade do sistema de informações de saúde e necessidade de melhorias no preenchimento dessas informações. Nesse sentido, há implicações diretas na interpretação dos resultados e consequentes implementações de medidas preventivas assim como há a necessidade de mais artigos e estudos na área.Palavras-chave: Internação hospitalar; Óbito; Sistemas de informação.