Strontium isotopic evidence for prehistoric transport of gray‐ware ceramic materials in the eastern Grand Canyon region, USA

Abstract

Through a novel application of strontium (Sr) isotopic analysis, we evaluate geological sources for prehistoric ceramics in the eastern Grand Canyon region of northern Arizona, focusing on two gray-ware traditions in the Upper Basin of the Coconino Plateau. Building on a conceptual framework for the general potential of Sr isotopes in the analysis of geological materials, we suggest that the eastern Grand Canyon is specifically well suited archaeologically and geologically for: (1) exploring the utility of Sr isotopes for ceramic provenance research and (2) testing long-standing hypotheses that gray-ware ceramics were invariably made with local materials. Sr isotopic compositions indicate that the ceramic samples represent at least three different geological sources, and that different raw materials were used in the manufacture of the two gray-ware traditions found in the Upper Basin. One of the gray-ware traditions is not compositionally consistent with local geology, indicating that either the ceramics or the raw materials were transported at least 20 km to the Upper Basin.

Comment: Chemical and Mineralogical Approaches to Ceramic Provenance Determination

“…Given the tremendous variability in archaeological ceramics, from early, fibre‐tempered wares to fine porcelains, any absolutist argument that one technique ‘works best’ should be eschewed. Beyond mineralogy and chemistry, isotopic approaches to ceramic provenance might also be productively brought into the mix of complementary analytical tools (e.g., Carter et al . 2011).…”

Pottery Provenance in the Eastern Mediterranean Using Lead Isotopes

“…; Carter et al . ). Applications involving novel isotopic systems, such as tin or boron, are being tested as well (e.g., Devulder et al .…”

“…Isotope analyses are widely applied in archaeometry and contribute, for example, to the study of human migration (see Bentley 2006 and references therein) and origins of artefacts (e.g., Gale and Stos-Gale 1982;Stos-Gale et al 1997;Shortland 2006;Degryse et al 2009;Carter et al 2011). Applications involving novel isotopic systems, such as tin or boron, are being tested as well (e.g., Devulder et al 2013;Haustein et al 2010).…”

A história indígena profunda do sambaqui Monte Castelo: um ensaio sobre a longa duração da cerâmica e das paisagens no sudoeste amazônico

“…Há poucos trabalhos sobre a geoquímica de isótopos de metais alcalinos-terrosos e terras raras para investigações sobre a proveniência de cerâmicas arqueológicas (Carter et al 2011;Guzowska et al 2003;Li et al 2005Li et al , 2006Pintér 2005 Tardio, a temperatura de queima era controlada entre de 800-1000ºC (Rice 1987).…”

“…Foram analisados vinte e sete fragmentos encontrados ao longo de toda a estratigrafia escavada de MC e os resultados foram comparados em relação aos três períodos de ocupação do sítio, na tentativa de construir, ainda que preliminarmente, uma história dessa tecnologia sob a perspectiva dos materiais constituintes e das técnicas de manufatura dos artefatos.Dois outros fragmentos provenientes de sítios em ilhas onde ocorre a fase Bacabal foram também analisados, iniciando a contextualização dos dados isotópicos obtidos no sambaqui em relação ao cenário regional daquelas ocupações arqueológicas.Para o estudo das matérias-primas dos diferentes conjuntos cerâmicos foram escolhidas análises baseadas nos sistemas rubídio/estrôncio e samário/neodímio, uma vez que os princípios básicos da geocronologia dos isótopos desses elementos podem ser utilizados para a interpretação da composição química das cerâmicas em relação à idade geológica dos minerais constituintes das argilas. De maneira análoga ao que ocorre durante os processos de formação de rochas sedimentares, as razões isotópicas de Rb/Sr e Sm/Nd não se alteram durante a confecção ou a utilização dos artefatos cerâmicos(Carter et al 2011, Pintér 2005, nem por processos pós-deposicionais(Price e Burton 2004), o que torna essa abordagem muito útil para o estudo da proveniência dos materiais, pois agrega aos dados sobre a composição mineralógica das pastas a informação cronológica, conferindo maior precisão na identificação das matérias-primas utilizadas.…”