Storytelling in Film and Television

“Everything is Connected”

“…Similar to Thompson, in Storytelling and Television, Kristin Thompson argues that programmes like The Simpsons (1989-) or Six Feet Under (2001)(2002)(2003)(2004)(2005) opened a new chapter in television history for they put greater emphasis on psychological depth, non-linear storytelling formulas and authorial comment which all create art television. 23 It seems that the post-2010 proliferation of streaming services only intensified the spread of quality television programmes and deepened the narrative complexity of series. The new era of television narrative has been referred to as the third phase of the medium, an ephemeral phenomenon that offers "new narrative and distributive temporalities."…”

“…The new, disjointing narrative experience not only refers to the erratic viewing practices of online platforms -the viewer can re-watch, stop or forward the discourse time of the series 30 -but encompasses complex net of narrative temporalities that these shows develop. The temporal structure of complex television series often incorporates jumping chronologies, 31 temporal distortions 32 and multiple storylines 33 that cause visual and cognitive disorientation in the viewer. The temporal and spatial complexity in The Leftovers (2014-2017); Stranger Things (2016-); Maniac (2018), or Westworld (2016-) -again, just to mention a few -not only encompasses flashbacks, flash-sideways from parallel worlds, interweaving plotlines and mental images, but suggests a much greater notion of time itself.…”

O Lugar Do Showrunner Na Construção Da Autoria Na Televisão Contemporânea: Uma Reflexão a Partir Da Serialização De Fargo

“…Séries televisivas adaptadas a partir de filmes, assim como filmes derivados de séries de sucesso, não são novidade no campo do audiovisual. Muito já foi dito a respeito das estratégias econômicas e narrativas por trás de refilmagens, continuações, spin-offs, reboots e outros modelos de adaptações transmidiáticas que circulam entre o cinema e a televisão, especialmente nos casos de grande sucesso de público e crítica, em que o desejo de manutenção e de renovação de narrativas e personagens queridos terminam por tornar os processos de adaptação inevitáveis (THOMPSON, 2003;GRIGGS, 2018). Nas últimas décadas, em que pese o crescimento não somente do número de obras seriadas televisivas, mas também do prestígio e aclamação crítica das mesmas, este diálogo intertextual entre cinema e televisão tem gerado produtos de reconhecido interesse: "O recente crescimento em dramas televisivos adaptados produzidos por um sem número de veículos midiáticos [...] serve como claro indicador do investimento da indústria televisiva em práticas de adaptação" (GRIGGS, 2018, p.1, tradução nossa).…”

A Construção Do Lugar Autoral Da Roteirista Shonda Rhimes No Mercado Da Ficção Seriada Televisiva

“…A recente Bridgerton (Netflix, 2020presente), por sua vez, confirma a força de sua marca autoral. No debate sobre a questão da autoria do produto seriado de ficção para televisão e internet, tem se destacado a análise das especialidades dos agentes envolvidos, tendo sido enfatizada a posição autoral daqueles que articulam o ofício do roteirista com o do produtor (THOMPSON, 2003;MITTELL,2015;PICADO;SOUZA, 2018).…”