Este trabalho de mestradoé o resultado de uma longa jornada de um pequeno trecho que percorri do universo da ciência. Nessa travessia me deparei com inúmeras descobertas desse mundo pelo o qual sou apaixonado. Assim como aprendi com o Caminho de Santigado de Compostela, no qual andei 280 km em 2019, o percurso pelo mestrado demanda paciência do viajante e suporte daqueles que nos acompanham por essa viagem. De modo a viabilizar uma jornada dessasé necessário que pessoas que já tenham realizado esse tipo de trajeto nos mostrem por onde caminhar para não nos perder. No meu percurso pelo mestrado tive a oportunidade de contar com os conselhos e orientação do prof. Dr. André Kohn, que já guiou muitos peregrinos pelo misterioso mundo da ciência. Outro guia importante, que me direcionou em momentos em que caminhava distraído, foi o prof. Dr. Henrique Moriya. Tanto na travessia pelo mestrado quanto pelo Caminho de Santiago tive a companhia e a paciência da minha companheira da vida, Paola Zamariola. Em casaéramos dois peregrinos, ela percorrendo o doutorado em artes cênicas e eu o mestrado em engenharia biomédica. Eu não conseguiria ter trilhado nenhum dos dois percursos se não contasse com o amor incondicional dos meus pais, Carlos Lima e Sandra Fava, que sempre me apoiaram em minhas escolhas. Meu entusiasmo por querer tentar desbravar o mundo da ciência veio de casa. Mais especificamente da casa dos meus pais! Quando era criança literalmente destruí diversos aparelhos eletrônicos da casa deles para tentar entender como as coisas funcionavam, e eles, de certa forma, ao não punirem esse meu extinto destruidor/descobridor, alimentaram esse meu desejo por ciência e por querer saber como o mundo funciona. Esse trabalho também foi amparado pelo amor dos meus irmãos, que tanto amo, Gabriel Lima (meu "pitchu") e Tatiane Lima, das minhas lindas sobrinhasÁgata Montijo e a pequena Isis e da minha querida avó Dona Nena. Também não posso deixar de incluir o apoio dos meus amigos que já me acompanham por boa parte da minha jornada pela vida, Brayner Iorio, Laura Botton, Nicole Oliveira e Carlos Fernandes, a ajuda dos meus amigos de trabalho do Laboratório de Engenharia Biomédica (LEB), Diego, Edison, Fernando, Miguel, e as contribuições do Dr. Cristiano Rocha (parceiro e grande contribuidor desse trabalho), do Dr. Fernando Magalhães e do Dr. Renato Watanabe. Parte desse trabalho de mestrado foi produzido em um ano atípico, o ano em que o mundo infelizmente enfrentou a pandemia do vírus COVID-19, sendo assim, acho fundamental agradecer a tod@s cientistas que se dispuseram a empregar a ciência de modo a tentar minimizar o número de vítimas. Para mim, assim como já havia observado no Caminho de Santiago Compostela, o maior ensinamento obtido durante o mestrado foi que o mais importanteé o caminho. Andar 280 km sem observar/aproveitar o entorno, as pessoas, as comidas e os vinhos não vale a pena! Da mesma forma, passar pelo mestrado sem aproveitar cada aprendizado também não vale! Palavras-Chave-tsDCS, estimulação elétrica transcutânea...