Spatiotemporal clustering, social vulnerability and risk of congenital syphilis in northeast Brazil: an ecological study

Abstract

Background To investigate the spatial distribution of congenital syphilis (CS) and its association to social vulnerability indexes in northeast Brazil. Methods This was an ecological study referring to all cases of CS and CS deaths recorded in the northeast region of Brazil from 2008 to 2015. Data were obtained from three Brazilian information systems. We examined statistical correlations between CS indicators by state and municipality and their socioeconomic and social vulnerability characteristics. We used Bayesian empirical local models to identify fluctuations of the indicators. Spatial statistical tests were used to identify spatial clusters and the municipalities at high risk of CS. Results The incidence of CS ranged from 2.1 cases/1000 live births (LB) in 2008 to 6.9/1000 LB in 2015, with an annual increase of 19.9% (p < 0.001). The mortality coefficient of CS ranged from 2.9/1000 LB in 2008 to 6.5/1000 LB in 2015, resulting in an annual increase of 15.1% (p < 0.001). Nine spatial clusters were identified. Cases of congenital syphilis occurred in well-defined spatiotemporal clusters and in areas with high levels of social vulnerability. Conclusions CS incidence is associated with social vulnerability. CS control programmes should target spatial clusters and populations with high levels of social vulnerability.

Distribuição espaço-temporal e fatores relacionados à sífilis congênita no nordeste brasileiro

“…La mayoría de las personas afectadas por la sífilis en América son individuos empobrecidos y marginados (28) . Aunque la sífilis no se limita a las poblaciones más desfavorecidas, los estudios señalan que la baja educación y los bajos ingresos son factores que influyen directamente en la persistencia de esta enfermedad (29,30) . Sin embargo, cabe señalar que el resultado paradójico encontrado en esta investigación se debe probablemente a las mejores condiciones de asistencia en los establecimientos de salud en los territorios donde se identificaron los clusters espaciales, por lo tanto, mejor acceso a los métodos de diagnóstico, y mayores tasas de notificaciones (21) .…”

Syphilis in Pregnant Women and Congenital Syphilis: Spatio-temporal Dynamics and Covariates in the Middle-income Country – São Paulo, Brazil

“…However, few ecological studies with spatial or space-time designs for investigating SPW and CS have been conducted in Brazil. We conducted a search in PubMed, Web of Science, and Scopus for studies published from 2010 to 2020 and found only four studies conducted in Brazil on this theme [9][10][11][12] , highlighting the existence of a knowledge gap as none of the studies used space-time modeling, few focused lowincome countries, and none used SP as a study area. Thus, we aimed to estimate the occurrence of SPW and CS in the municipalities of SP and evaluate their relationships with socioeconomic, demographic, and health care variables.…”

Análise espacial e espaço temporal dos casos de sífilis em gestante e sífilis congênita nos municípios do estado de São Paulo, de 2010 a 2016

“…As desigualdades sociais também são apontadas por outro estudo como determinantes para eventos como a SC, onde foi demonstrado que esta doença esteve fortemente associada à renda per capta baixa (SOUZA et al, 2020) No Brasil a SG foi instituída como notificação compulsória em julho de 2005 , 2016, 2018, 2019).…”

“…fértil (15 a 49 anos); proporção de mulheres entre 18 e 24 anos sem instrução ou com 1º ciclo do ensino fundamental incompleto; renda média, em reais, per capta dos domicílios; índice de terceiro mês de gestação, fizeram menos de três consultas) e, como denominador o número de NV. As variáveis proporção de NV de mães adolescentes e proporção de mães com menos de quatro consultas no pré-natal foram obtidas para cada um dos anos do período de estudo e para cada município.A escolha dessas covariáveis foram para correlacionar situações de vulnerabilidade socioeconômicas, de comportamento ou de assistência ao PN, levandose em conta o baixo número de consultas no PN, mulheres jovens abaixo dos 20 anos, baixos níveis socioeconômicos e atendimento qualificado no PN, ao maior risco à sífilis em gestante e congênita tendo como base outros estudos(SOUZA et al, 2020, KIMBALL et al, 2018, MACEDO et al, 2017.Construiu-se um banco de dados contendo os números de casos de SG e SC em cada município por ano, e número de casos esperados para os dois agravos também por município e ano. Os valores das covariáveis foram anexados ao banco conforme segue: que as áreas vizinhas (no caso, os municípios) são correlacionados e representam uma dependência espacial local, e o segundo assume que todas as áreas (municípios) têm um grau de correlação representando uma dependência espacial global(BESAG et al, 1991).Como critério para estabelecer a matriz de vizinhança entre as áreas (municípios) foi considerado o de contiguidade de primeira ordem do tipo Queen.A dependência temporal foi modelada considerando-se também dois efeitos aleatórios, um deles não estruturado e outro estruturado do tipo random walk do tipo 1 (RW1).…”

“…O conhecimento destas áreas com maiores riscos auxilia na tomada de decisões na saúde, implementando ações já existentes e intervindo para a diminuição destes agravos por meio dos programas de prevenção DRUCK et al, 2004).O estudode MAGALHÃES et al (2013) mostrou que SG esteve ligada a baixos níveis socioeconômicos e, também, aos níveis sociais com menor acesso ao sistema de saúde, baixa escolaridade e baixa renda. atribuído à falta de penicilina benzatina, gerada pela falta de recursos para sua produção, a qual foi sentida em todo o mundo(SCHMID et al, 2007, REYNA-FIGUEIROA et al, 2011, SOUZA et al, 2020.Outra possível explicação para o aumento relatado, segundo publicação do MS brasileiro, pode ser o fato de haver melhoria na cobertura dos testes para detecção da doença, sua disponibilidade e o aprimoramento dos sistemas de vigilância que têm como reflexo o aumento O…”