Spatial Practices in the City: The Kidnapping of an Arts Organization

Abstract

Spatial practices and resistance processes play an important role in the organization of a city. In this context, we propose a study aimed at understanding the spatial practices of ruptures imbricated in the process of resistance manifested in the kidnapping of an arts organization, the April Exhibition (Salão de Abril), which is the most important art exhibition in the city of Fortaleza, Brazil. To this purpose, we used a mobile ethnography approach to single out some of the spatial practices regarding the arts organization under study. The main results reveal a network of rupture practices, which is intertwined with resistance processes in a dynamic of constitutive mutuality. This network highlights the kidnapping as a bridge to reach and include different spaces of the city that had not been practiced by the former organizers. Thus, the research contributes to an enlargement of the interlaced debate of practices, space, ruptures and resistance in the contexts of the city organizing and the Management and Organizational Studies.

Organizing in the Ruins: Contributions of Multispecies Approaches in Administration

“…Studies in the field approached spacing through the problematization of the urban phenomenon, small businesses that move the city or concepts such as organization-city (Carrieri et al, 2008;Carrieri et al 2018;Carrieri et al, 2014;Costa et al 2022;Fantinel & Cavedon, 2010b;2010a;Fantinel & Fischer, 2012;Fischer, 1997;Gomes et al, 2021;Ipiranga, 2010;Mac-Allister, 2004;Saraiva et al, 2014;Saraiva & Carrieri, 2012). Recently, the practical turn has been mobilized as a framework for the analysis of organizational spaces and the organization of spaces (Bezerra et al, 2019;Carrieri et al 2018;Domingues et al, 2019;Fernandes et al, 2021;Ipiranga, 2016;Ipiranga & Lopes, 2017;Pinheiro et al, 2023), with special attention to the socio-material and embodied dimension of the practice (Fantinel & Davel, 2020;Gomes & Fantinel, 2022), which in a more critical view show asymmetries and economic, social, ethnic-racial, and gender inequalities in this production of space (Borsatto & Fantinel, 2024;Bretas & Saraiva, 2013;Figueiredo & Cavedon, 2020;Gomes & Fantinel, 2022;Nascimento et al, 2015;Rezende et al, 2024;Teixeira et al, 2015).…”

“…The influence of practice-based studies leads to procedural approaches (Reckwitz, 2002), closer to the daily routine of the actors (Carrieri et al, 2014), based on situated studies developed through observational methods (Oliveira & Figueiredo, 2021) that excel in the researcher's experience with their interlocutors (O'Doherty & Neyland, 2019). This orientation leads to a critique of conceptions that take spaces as data and understand them in dynamics of space practices, with spatiality as practiced in the relations produced daily (Bezerra et al, 2019). The study of spacing motivates the analysis of collective action in which, in a continuous, dynamic, and fluid manner, practicers are constituted by socially sustained modes of practicing (Beyes & Steyaert, 2011a;Feldman & Orlikowski, 2011;Gherardi, 2009).…”

Performando a história de uma política pública à luz da ANTi-History

“…que atuam(aram) no organizar de espaços da cidade. As versões históricas dessa passagem se relacionam com o organizar do 68º Salão de Abril Sequestrado e foram baseadas em fontes, como matérias de jornais, mídias sociais e diários de campo, construídos por meio de um específico estudo etnográfico, realizado pela primeira autora deste artigo (Bezerra et al, 2019).…”

“…Nesse contexto, caracterizamos o movimento do sequestro do organizar do 68º Salão de Abril (2017) como um retorno renovado das práticas de resistência já ocorridas em 1980 durante o 30º Salão de Abril, com o denominado I Salão dos Rejeitados, e em 1985, na 35ª edição, com o Salão dos Recusados. Além disso, o sequestro foi um efeito que se reverberou de uma ruptura perpetrada por um ator público nos processos do organizar do Salão de Abril, abrindo brechas para a atuação de um ator coletivo, o fórum, convergindo, de forma simétrica, os interesses históricos, políticos e artísticos do setor (Bezerra et al, 2019;Medeiros, 2012;Sousa, 2018;Subirats et al, 2008). Com a palavra, o Fórum de Artes Visuais:…”

Multidisciplinaridade No (Re)pensar as Cidades Nos Estudos Organizacionais

“…Ademais, os artigos que fazem parte desta coletânea continuam a ampliar o olhar para os habitantes e praticantes das/nas cidades. Nesse sentido, podemos citar o avanço nos EOS brasileiros de temática urbana que englobam práticas e cidadãos poucos estudados na Administração, por exemplo, apopulação em situação de rua(Costa & Oliveira, 2019;Honorato & Saraiva, 2016); práticas espaciais de rupturas numa exibição de arte(Bezerra, Lopes, Silva, & Ipiranga, 2019); práticas de pichação nas cidades(Viegas & Saraiva, 2015); catador de materiais recicláveis(Rodrigues & Ichikawa, 2015); entre outros.Nesse contexto, podemos enxergar a relevância de se realizar estudos nas cidades, estudar quem ali vive, como o cotidiano dessas pessoas se constitui nesse espaço, como a cidade constitui a vida desses sujeitos, entre tantas outras dinâmicas sociais.…”