Soil Fertility Dynamics after Clearing a Tropical Rainforest in Peru

Abstract

This paper describes changes in soil properties during the first 8 y after clearing a fine loamy, siliceous, isohyperthermic Typic Paleudult at Yurimaguas, Peru. Three adjacent fields under a 17‐year old secondary forest were slashed, burned, and planted to three crops per year with or without fertilization for 8 years. Ash from the burn increased soil pH, available N, P, K, Ca, Mg, and decreased exchangeable Al. Six months after burning, however, the levels of available N and K were reduced, along with sporadic S, Cu, and B deficiencies. Topsoil organic C and total N decreased at an annual rate of 25% during the first year but approached an equilibrium afterwards. The rapid organic matter decomposition probably released organic matter‐bound Al which reversed the liming effect of the ash. Phosphorus and Mg became deficient during the second year, Ca within the first 30 months and Zn and Mn during the fourth year. Molybdenum deficiencies occurred sporadically, particularly when locally produced legume seed was used. Soil chemical properties have improved with continuous cultivation because of liming and fertilizer additions. After 8 years and 21 crops, topsoil pH increased to 5.6, exchangeable Ca increased by 10 times, effective CEC doubled, available P increased from 5 to 39 mg kg−1, and Al saturation decreased from 82 to 1%. The 15‐ to 50‐cm layer of the subsoil has undergone significant increases in exchangeable Ca and Mg and a decrease in Al saturation. This should promote deeper root development. The time at which nutrient deficiencies appeared and the amounts of fertilizer or lime needed to correct them varied substantially between the three fields, despite their close proximity, same preclearing vegetation, geomorphic position, and same soil classification at the family level.

Mineralogia e reserva de K de Cambissolos submetidos a diferentes manejos após derrubada e queima da floresta na Amazônia Meridional

“…(Soares 1977), podem transformar goethita em hematita e lepidocrocita em maghemita, por desidratação (Costa e Bigham 2009). Além disso, os troncos e raízes queimam por diversos dias em regiões mais centrais da derrubada, podendo a temperatura chegar a valores próximos a 600 ºC em locais confinados (Sanchez et al 1983). Durante a desidratação, as ligações OH da Gt são substituídas por ligações de O, e desenvolve-se o compartilhamento de faces entre octaedros na formação da Hm, que é ausente nas estruturas FeOOH (Costa e Bigham 2009).…”

“…Coberta, em grande parte, por florestas tropicais, esta região corresponde a 60% do território brasileiro, sendo constituída por 4,8 milhões de km 2 com acentuada variabilidade de solos, clima e condições de infra-estrutura (Sanchez et al 1983). Fatores como material de origem, condições bioclimáticas e relevo conferiram à maioria do solos da Amazônia Meridional avançado grau de intemperismo, baixa reserva mineral e elevadas profundidades (Lima et al 2006).…”

Caracterização de um latossolo amarelo sob cultivo contínuo de cana-de-açúcar no estado de Alagoas: propriedades químicas

“…A prática do cultivo contínuo pode proporcionar, com o decorrer do tempo, mudanças na concentração de nutrientes no solo, podendo causar inesperada mudança na fertilidade do solo e conseqüente efeito no rendimento das culturas (Morelli et al, 1971;Lal & Cummings, 1979;Pereira & Siqueira, 1979;Sanchez et al, 1983;Edwards et al, 1992).…”

“…Esse fenômeno foi verificado por Sanchez et al (1983), que observaram que o magnésio e o potássio tiveram seus teores no solo acrescidos em até 300% nos primeiros dois anos, decrescendo, oito anos depois, a valores abaixo do limite de carência. Cerri et al (1991), trabalhando com um latossolo cultivado com cana-de-açúcar, verificaram não só diminuição da soma de bases com o tempo de cultivo, na superfície do solo, mas também acumulação desses cátions em camadas mais profundas, abaixo de 0,30 m, a partir dos 12 anos de cultivo contínuo.…”

“…Com relação ao fósforo, apesar de alguns trabalhos revelarem uma redução desse elemento em solos cultivados (Lal & Cummings, 1979, e Aguilar et al, 1988, a maioria mostra a acumulação desse elemento na camada superficial do solo com o cultivo contínuo, considerando os efeitos cumulativos da fertilização (Pereira & Siqueira, 1979;Sanchez et al, 1983;Schwab et al, 1990;Silva & Ribeiro 1995). Por vezes, percebe-se diminuição do teor do fósforo nos primeiros anos de manejo, decorrente do decréscimo da matéria orgânica e, posteriormente, uma recuperação da reserva desse elemento, graças à fertilização mineral e orgânica (Cerri et al, 1991).…”