Birds nesting activity during the short antarctic summer promotes intense localized sea-land transference of nutrients and organic matter, originating the ornithogenic soils. This study presents chemical, physical and mineralogical data as well as some micropedological and submicroscopical characteristics of ornithogenic and non-ornithogenic soils from the western coast of the Admiralty Bay, King George Island. Chemical analyses of selected soil properties show P and N enrichment in ornithogenic soils. Vegetation growth is enhanced and results in high soil organic C contents. A granular, sub-rounded structure composed by silt particles surrounded by illuvial phosphates is typical at ornithogenic horizons. These illuviation features characterize a distinct process of phosphatization, with P mobility and neoformation of secondary phosphates, such as taranakite, minyulite and leucophosphite. Ornithogenic sites are extremely important and constitute the most important locci of C sequestration in antarctic terrestrial ecosystems. A classification scheme for ornithogenic soils is proposed within the Soil Taxonomy and WRB classification systems.

Highly weathered kaolinitic soils in Brazil often have adequate levels of K and Mg to support plant growth. The source of K and Mg in these soils and their relationship with the dominant mineral, kaolinite, is addressed in this article. Crystallographic, chemical, and morphological properties of kaolinite, from selected highly weathered Brazilian soils, were investigated by x‐ray diffraction (XRD), analytical electron microscopy (AEM), chemical, and thermal methods. Kaolinite properties showed significant variations such as d(001) spacing ranging between 0.713 to 0.728 nm, width at half height (WHH) between 0.30 to 0.97 °2θ, and dehydroxylation temperature between 489 to 518°C. Kaolinite in the clay fraction has relatively poor crystal order with a mean crystallinity index value(CI) of 12.7. The dominant forms of the clay‐fraction kaolinite were elongated and rounded, with relatively lower proportions of hexagonal particles. The silt‐fraction kaolinite showed a tendency to form subspherical large aggregates with high stability. The average Fe2O3 level in the kaolinite of the clay fraction (19.1 g kg−1) was higher than that obtained for the silt fraction (6.6 g kg−1). The smaller kaolinite particles of the clay fraction showed a lower degree of crystal order, higher K and Mg levels, and lower dehydroxylation temperatures. From the strong relationship between the asymmetry index (AI) of the (001) diffraction line and the level of K in kaolinite from the younger soils, we believe that both K and Mg in kaolinite are part of residual micaceous layers interleaved in kaolinite crystals.

Cryosols from Maritime Antarctica have been less studied than soils from continental areas of Antarctica. In this work X-ray diffraction, difference X-ray diffraction, differential thermal analysis, thermogravimetry, transmission electron microscopy/energy dispersive spectroscopy and selective chemical dissolution were used to characterize the clay fraction of basaltic, acid sulfate and ornithogenic Cryosols from ice-free areas of Admiralty Bay, King George Island. Non-crystalline phases are important soil components and reach >75% of the clay fraction for some ornithogenic soils. Randomly interstratified smectite-hydroxy-Al-interlayered smectite is the main clay mineral of basaltic soils. Kaolinite, chlorite and regularly interstratified illite-smectite predominate in acid sulfate soils. Jarosite is also an important component of the clay fraction in these soils. Crystalline Al and Fe phosphates occur in the clay at sites directly affected by penguin activity and the chemical characteristics of these ornithogenic sites are controlled by highly reactive, non-crystalline Al, Si, Fe and P phases. Chemical weathering is an active process in Cryosols in Maritime Antarctica and is enhanced by the presence of sulfides for some parent materials, and faunal activity. 1 The Fe 2 O 3 levels in the NaOH extracts are < detection limit and therefore are not presented 2 % of mass removal from the clay fraction by each extractant: TMR À total mass removed Pyr = Na pyrophosphate extraction; Ox = NH 4 oxalate extraction

RESUMOPara avaliar as características dos óxidos de ferro e de alumínio, foram coletadas amostras de solos desenvolvidos de diferentes materiais de origem e estádios de desenvolvimento nos estados de MG, ES, RS e RR. A fração argila das amostras foi estudada por difratometria de raios-X (DRX), análise termodiferencial (ATD), análise termogravimétrica diferencial (ATGD) e microscopia eletrônica. Nos extratos resultantes da extração com oxalato de amônio (OA) e ditionito-citrato-bicarbonato (DCB), determinaram-se os teores de Al, Si e microelementos, inclusive Fe. Em geral, a goethita (Gt) foi o principal óxido de ferro da fração argila. Apenas para os solos desenvolvidos de basalto e de arenito, verificou-se o predomínio de hematita (Hm). Os solos do Grupo Barreiras (ES) apresentaram os menores teores de óxidos de ferro em decorrência do intenso processo de desferrificação sofrido pelos sedimentos. Por ser a Gt um óxido hidratado, quanto maior a relação Gt/(Gt + Hm), maior o teor de água extraída pelo DCB (r = 0,70 *** ). Os solos menos desenvolvidos, principalmente no horizonte C, apresentaram os maiores teores de material menos cristalino extraído pelo OA (chegando a 28% para a amostra 17) e os maiores valores para a relação FeOA/FeDCB. Este material menos cristalino é constituído principalmente por Al, com menor participação de Fe. Parte das amostras apresentou valores próximos para o diâmetro médio do cristal (DMC) da Gt nas direções (110) e (111), indicando formato isodimensional do mineral. Os maiores valores de DMC para a Hm resultaram na menor superfície específica em relação à Gt. A substituição isomórfica de Fe por Al (SI) na Gt foi consideravelmente superior à da Hm (média de 218 e 85 mmol mol -1 , respectivamente). Com a entrada de Al na estrutura da Gt, verificou-se redução no tamanho, principalmente na

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RESUMOPoucos trabalhos relacionam a reserva de K em solos desenvolvidos sob clima tropical úmido com os minerais presentes na fração argila. Com esse propósito, coletaram-se amostras de 19 solos no Triângulo Mineiro, originados de diferentes materiais de origem e estádios de desenvolvimento. Dada a significativa ocorrência, tomou-se maior número de amostras no Grupo Bauru, abrangendo todas as formações geológicas encontradas na região. Os teores totais de K foram determinados após digestão das amostras de terra fina e das frações areia, silte e argila com ácidos concentrados (HF, HNO 3 e H 2 SO 4 ). Para avaliar a contribuição de cada espécie mineral nos teores totais de K, amostras da fração argila saturadas por Na foram submetidas a extrações seqüenciais e seletivas de minerais, na seguinte ordem: extração de Al e óxidos de Fe de baixa cristalinidade; extração de óxidos de Fe mais cristalinos; extração de gibbsita e caulinita; extração de minerais do tipo 2:1; extração de feldspatos e minerais resistentes. A composição mineralógica da fração argila refletiu o intenso grau de intemperismo e lixiviação dos solos do Triângulo Mineiro, com baixos teores de minerais de baixa cristalinidade, predomínio de caulinita e presença de outros minerais secundários resistentes. Mesmo com essa mineralogia, a fração argila apresentou o maior teor de K total, principalmente para os solos mais intemperizados. Considerando a abundância de caulinita na fração argila, este mineral foi uma importante fonte de formas não-trocáveis do nutriente. Por outro lado, a contribuição dos óxidos de Fe e de Al de baixa cristalinidade e dos óxidos de Fe mais cristalinos nos teores totais de K da fração argila foi

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