“…Entretanto, ao estudar a representação sobre a criança, torna-se necessário discutir sobre o estatuto social da criança, uma vez que, historicamente, tem sido negada a ela a condição de ator social. Tomás (2007) explica esse aspecto com clareza, destacando que a infância é um caso paradigmático de como se constrói uma identidade sobre a condição da norma de não cidadão. A infância acaba por ser caracterizada por traços de negatividade: a idade do não adulto, da não fala, da não razão, do não trabalho e da não infância (SARMENTO, 2000apud TOMÁS, 2007.…”