Objetivo: Rastrear os fatores de risco para o diabetes tipo 2 em estudantes de medicina, em uma universidade do sul do Maranhão. Justificativa: A maior parte da população com diabetes não sabe que é portadora; algumas vezes, permanecendo não diagnosticada até que se manifestem as complicações, sobretudo em idades que, há décadas, não costumava ser comum tal diagnóstico. Pesquisas realizadas com jovens como, por exemplo, os acadêmicos de medicina, se torna um campo amostral ideal para identificação de princípios desencadeantes de diabetes. Métodos: Trata-se de um estudo transversal, de cunho quantitativo, cuja coleta de dados se deu através da aplicação do formulário FINDRISK (Finnish Diabetes Risk Score), adequado para a realidade brasileira, direcionado para uma população de 181 estudantes. Resultados: Constatou-se um risco alto para homens com 1,7%, mais prevalente no ciclo clínico com 1,1%. O perfil antropométrico apontou cintura de 102 cm (2,0%) e 1,1% com síndrome metabólica; o perfil nutricional apontou que 119 pessoas consomem vegetais, e que 76 indivíduos consomem frituras. Quanto ao histórico familiar, 1,1% possuem parentes de primeiro grau com DM2 1 e hipertenso. Conclusão: O estilo de vida implicou para altos risco de DM2, especialmente no ciclo clínico e internato. Fatores como, o IMC, a circunferência abdominal masculina e sedentarismo foram os achados mais significativos nessa população.