2009
DOI: 10.1007/s10761-009-0090-1
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Slave Communities and Pottery Variability in Western Brazil: The Plantations of Chapada dos Guimarães

Abstract: In the region of Chapada dos Guimarães, Western Brazil, planters relied heavily on slave labor during the eighteenth and nineteenth centuries. In this article, we examine the locally produced pottery found on slaves contexts in five rural sites of this region. Based in data from probate inventories and the pottery decorative variability we suggest that slaves used decorated pottery to express cultural and social differences.

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“…O que deve ser considerado é que esse processo de emergência de identidades crioulizadas, que anterior ao se assumia até então, deve ser contextualmente avaliado, pois pode apresentar ritmos e impactos distintos de acordo com as especificidades da escravidão em diferentes regiões das Américas, bem como ser marcado por períodos de expressão de diferenças e reconstrução de identidades pautadas em referenciais diversificados, conforme sugerem estudos arqueológicos em contextos do Mato Grosso (Souza, Symanski, 2009). É nesse âmbito de desenvolvimento dos estudos arqueológicos sobre a escravidão no Brasil que está sendo desenvolvido o projeto 'Café com açúcar: arqueologia da escravidão em uma perspectiva comparativa no sudeste rural escravista, séculos XVIII e XIX' 3 , que visa investigar a vida material de grupos escravos das plantations do Sudeste, a partir de escavações Luís Cláudio P. Symanski, Flávio Gomes em senzalas coletivas e familiares de dois tipos principais de unidades de produção: engenhos de açúcar e fazendas de café.…”
Section: Nota De Pesquisaunclassified
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“…O que deve ser considerado é que esse processo de emergência de identidades crioulizadas, que anterior ao se assumia até então, deve ser contextualmente avaliado, pois pode apresentar ritmos e impactos distintos de acordo com as especificidades da escravidão em diferentes regiões das Américas, bem como ser marcado por períodos de expressão de diferenças e reconstrução de identidades pautadas em referenciais diversificados, conforme sugerem estudos arqueológicos em contextos do Mato Grosso (Souza, Symanski, 2009). É nesse âmbito de desenvolvimento dos estudos arqueológicos sobre a escravidão no Brasil que está sendo desenvolvido o projeto 'Café com açúcar: arqueologia da escravidão em uma perspectiva comparativa no sudeste rural escravista, séculos XVIII e XIX' 3 , que visa investigar a vida material de grupos escravos das plantations do Sudeste, a partir de escavações Luís Cláudio P. Symanski, Flávio Gomes em senzalas coletivas e familiares de dois tipos principais de unidades de produção: engenhos de açúcar e fazendas de café.…”
Section: Nota De Pesquisaunclassified
“…Considera-se que os artefatos produzidos pelos escravos podem ter papel ativo na reconfiguração das identidades desses grupos, pois que permitem a reprodução de estilos que podem ter sido típicos de suas sociedades africanas matrizes. O estudo da diversidade estilística espacial e diacrônica, assim, pode apontar para mecanismos de retenção de estéticas, significados e mesmo cosmologias de diferentes grupos africanos, como também pode informar sobre os processos de mudanças ocasionados pelas trocas culturais entre grupos diversificados (Ferguson, 1992;Souza, Symanski, 2009). O material zooarqueológico, por outro lado, pode informar sobre as práticas de subsistência desses grupos, envolvendo estratégias como a caça, a pesca e a criação de animais para consumo próprio, sobre os hábitos alimentares por eles mantidos, incluindo a preferência por determinadas espécies e o acesso a determinados cortes de carne (Heinrich, 2012;Souza, 2011, p.93).…”
Section: Nota De Pesquisaunclassified
“…Since 1986 when Merrick Posnansky and Christopher DeCorse provided the first overview of historical archaeology in sub-Saharan Africa, the number of archaeologists embarking on historical archaeological research during the period of the Atlantic trade in West Africa itself has increased steadily (Kelly 1997;DeCorse 2001;Stahl 2001;Ogundiran 2002;Cruz 2003;Monroe 2007;Croff 2009;Norman 2009;Swanepoel 2009;Gijanto 2010a;Richard 2010;Pietruszka 2011), although not in nearly the same numbers as those investigating African Diaspora sites in the United States (Fennell 2011), the Caribbean (Agorsah 1994;Armstrong 2003;Wilkie and Farnsworth 2005;Hauser 2008) and South America (Allen 1994;Funari 1995;Weik 1997;Orser and Funari 2001;Weik 2004;de Souza and Symanski 2009). As such, significantly less is still known about Atlantic period material culture and its cultural contexts in West Africa than is known for contemporary diasporic communities and material life in the Americas (Posnansky 1999, 21;Gijanto and Horlings in press).…”
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“…Foi arqueologia histórica dos anos 1980, mais fortalecida por debates em torno de questões epistemológicas da disciplina, mesmo que ainda fortemente ligada às questões da monumentalidade e restauração, houve abertura de espaço para o estudo das minorias étnicas e dos grupos oprimidos (LIMA, 1993;SYMANSKI, 2009 (ALLEN, 2000;.…”
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