Sistematizando Padrões Dialetais Morfossintáticos: Mobilidade e Contato

Siqueira, Manoel; Sousa, Marta Deysiane Alves Faria; Rodrigues, Fernanda

doi:10.5151/9786555502121-08

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“…Na Sociolinguística brasileira, a maioria dos estudos sobre contato dialetal se concentra sobre a fala de migrantes nordestinos (baianos, paraibanos, alagoanos, entre outros) que se deslocaram para comunidades do Sudeste (estados de São Paulo e Rio de Janeiro) e do centro-oeste (sobretudo Brasília), ou de migrantes da zona rural para comunidades urbanas. 18 Faltam estudos sobre deslocamentos a outras regiões (mas ver, p. ex., Silva, 2016; Marques e Almeida, 2020), sobre migrações de retorno (mas ver Oliveira, 2022), migrações temporárias (mas ver Ferraz, 2022), deslocamentos de curta distância _____________________________________________________________________________________ Cad.…”

Section: Novas Questões: Uma Agenda De Pesquisa Para O Contato Dialetalunclassified

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Estudos sociolinguísticos sobre contato dialetal

Oushiro,

Silveira,

Souza

et al. 2023

Cad. Est. Ling.

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A fala de migrantes em situação de contato dialetal tem sido preterida em estudos sociolinguísticos de vertente variacionista, que costumam privilegiar a fala de pessoas nascidas e criadas localmente. Tendo em vista a mobilidade populacional e a realidade sociodemográfica de muitas comunidades brasileiras, este artigo tem o duplo objetivo de (i) apresentar pesquisas realizadas pelo Laboratório VARIEM (UNICAMP) sobre a fala de migrantes nordestinos residentes no estado de São Paulo, as quais, em conjunto, já permitem traçar algumas generalizações sobre o papel das variáveis Gênero, Idade de Migração e Tempo de Residência nos processos de variação e mudança na fala de migrantes; e (ii) mapear lacunas e questões pendentes, a fim de delinear uma agenda de pesquisa para os estudos sociolinguísticos sobre contato dialetal. Argumenta-se que se faz necessária a análise da fala de migrantes, da mobilidade sociodemográfica e do contato dialetal para um quadro mais completo da Teoria da Variação e da Mudança (Weinreich et al, 2006 [1968]) e que, não obstantes os desafios que circundam o tema, a metodologia de análise variacionista se mostra particularmente adequada para a observação dos complexos padrões de variação na fala de migrantes.

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“…Ling., Campinas, v.65, p. 1-18, e023021, 2023 11 (mas ver, p. ex., Ribeiro, 2019;Siqueira, 2020) e sobre situações de contato entre variedades transnacionais (mas ver, p. ex., Marques, 2006;Silva e Lucena, 2015).…”

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Estudos sociolinguísticos sobre contato dialetal

Oushiro,

Silveira,

Souza

et al. 2023

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