Sinopse de Pilotrichaceae (Bryophyta) no Brasil

Abstract

RESUMO A família Pilotrichaceae no Brasil apresenta 11 gêneros e 51 espécies, ocorre principalmente nos biomas Mata Atlântica e Amazônia, com maior riqueza de espécies concentradas nas Regiões Sudeste e Sul. Trinta e quatro táxons são neotropicais e 10 endêmicos do Brasil. Quatro táxons são considerados Vulneráveis, um Em Perigo e dois Criticamente em Perigo no país. Neste estudo foram aceitos os vinte oito sinônimos recentemente realizados no tratamento para o estado do Rio de Janeiro e nas revisões dos gêneros Lepidopilum e Hypnella. Foram estudados materiais tipos de seis espécies. É apresentada uma chave para gêneros e espécies, e para cada táxom são fornecidas informação sobre o tipo, material examinado, distribuição geográfica no Brasil e no mundo, substrato, variação altitudinal, status de conservação dos táxons no país e comentários taxonômicos quando necessários. São apresentadas ao final do trabalho três listas, uma de sinônimos e duas de táxons excluídos. São fornecidas também ilustrações para aqueles táxons que representam novos registros ou que se encontram ameaçados no país ou que não possuem ilustrações. Este estudo permitiu uma redução de 20% do número total de táxons citados para o Brasil.

Aspectos brioflorísticos e fitogeográficos de duas formações costeiras de Floresta Atlântica da Serra do Mar, Ubatuba/SP, Brasil

“…A metodologia de coleta, herborização e preservação do material segue Yano (1984). A identificação foi realizada principalmente com base na seguinte literatura: Bastos & Yano (2006), Buck (1998), Costa (2008), Dauphin (2003), Gradstein & Costa (2003), Gradstein et al (2001), Heinrichs et al (1988;2000), Peralta (2005), Reese (1993), ReinerDrehwald (2000), Reiner-Drehwald & Goda (2000), Vaz & Costa (2006a; e Vaz-Imbassahy et al (2008).…”

Morphology and development of leaf papillae in the Pilotrichaceae

“…F. Weber & D. Mohr, which reflects optical distortions in light microscopy (Robinson 1971;Cano 1994). Within the Pilotrichaceae, light microscopy reveals mostly whether papillae are present or absent, a trait used in distinguishing among various genera and species (Buck 1998;Vaz-Imbassahy et al 2008). Other features such as shape, size and precise location of the papillae are virtually impossible to assess under light microscopy, and, to our knowledge, there have been no scanning electron microscopy (SEM) studies characterizing papillae diversity in the Pilotrichaceae.…”

Musgos (Bryophyta) da Estação Ecológica Wenceslau Guimarães, Estado da Bahia, Brasil

“…Tratamento dos dados -O material foi coletado e herborizado de acordo com a metodologia descrita por Yano (1984). Para a identificação utilizou-se das obras de Florschütz (1964), Manuel (1977Manuel ( , 1977, Florschütz-de Waard (1986), Churchill (1988), Allen (1990), Reese (1993), Sharp et al (1994, Churchill & Linares (1995), Görts-van Rijn (1996), Buck (1998), Buck (2003), Vaz-Imbassahy et al (2008) e Bordin & Yano (2013). O sistema de classificação adotado é o proposto por Goffinet et al (2009), exceto para a família Sematophyllaceae que foi tratada de acordo com Carvalho- Silva et al (2017).…”