Sífilis – uma causa rara de hepatite colestática

Marado, Daniela; Patrício, Inês; Magano, Rita; Ramos, Evelise; Ribeiro, Pedro

doi:10.1016/j.jpg.2012.04.034

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“…It is a nosological entity well characterized, and it is estimated to occur in about 0.2% of syphilis cases. Although the pathogenic mechanism underlying liver syphilitic disease is unknown, various hypotheses have been proposed to explain it, from the direct inoculation of the etiological agent in the portal venous system (associated with a period of bacteremia that occurs on the secondary phase of the disease) to the hepatocyte injury mediated by immune complexes, which is most often asymptomatic (9,10) . Abdominal pain, hepatomegaly and icterus are clinically observed in hepatitis triggered by syphilis.…”

Section: Discussionmentioning

confidence: 99%

“…A diagnosis criterion of syphilitic hepatitis should take into consideration the following: elevation of serum marker enzymes activities of liver damage and serological evidence of syphilis, associated with clinical manifestations suggestive of secondary syphilis; exclusion of other causes which may induce to liver damage; rapid recovery of hepatic function after introduction of antibiotic medication. The prognosis of syphilitic hepatitis is generally favourable, although there are rare cases of acute liver failure described in literature (9,13,14) .…”

Section: Discussionmentioning

confidence: 99%

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Cutaneous and VisCeral syphilis: unusual presentation

Filho¹

2012

J bras doenças sex transm

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Section: Discussionmentioning

confidence: 99%

Section: Discussionmentioning

confidence: 99%

Cutaneous and VisCeral syphilis: unusual presentation

Filho¹

2012

J bras doenças sex transm

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“…É uma entidade nosológica bem caracterizada, estimando-se que ocorra em cerca de 0,2% dos casos de sífilis. Apesar de o mecanismo patogênico subjacente à doença hepática sifilítica ser desconhecido, várias hipóteses foram propostas para explicá-lo, desde a inoculação direta do agente etiológico no sistema venoso portal (associada a um período de bacteremia que ocorre na fase secundária da doença) à lesão do hepatócito mediada por imunocomplexos, a qual é, na maioria das vezes, assintomática (9,10) . Na hepatite desencadeada pela sífilis clinicamente podem ser observadas dor abdominal, hepatomegalia e icterícia.…”

Section: Relato De Casounclassified

“…Consideram-se como critérios de diagnóstico de uma hepatite sifilítica os seguintes: elevação das atividades séricas das enzimas marcadoras de lesão hepática e evidência sorológica de sífilis, associados a manifestações clínicas sugestivas de sífilis secundária; exclusão de outras causas passíveis de causar dano hepático; rápi-da recuperação da função hepática após instituição da medicação antibiótica. O prognóstico da hepatite sifilítica é geralmente bom, apesar dos raros casos de falência hepática fulminante que se encontram descritos na literatura (9,13,14) .…”

Section: Relato De Casounclassified

SífiliS Cutânea e ViSCeral: apreSentação inuSitada

Filho¹

2012

J bras doenças sex transm

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IntroduçãoA sífilis é uma doença com uma diversidade clínica bastante inusitada, compromete pele e órgãos internos e é uma das infecções do trato sexual (ITS) mais frequentes tanto no mundo quanto em nosso País. No Brasil, em 2003, a estimativa na população de 15 a 49 anos foi de 843.300 casos de sífilis (1) . Entre 2005 e junho de 2012 foram notificados no Sinan 57.700 casos de sífilis em gestantes, dos quais a maioria ocorreu nas Regiões Sudeste e Nordeste, com 21.941 (38,0%) e 14.828 (25,7%) casos, respectivamente (2) . Sua apresentação clínica, apesar de já estar estabelecida dentro da academia médica, algumas vezes traz quadros bastante exuberantes e imprevisíveis, que levam a uma dificuldade para seu diagnóstico, retardando o tratamento e, muitas das vezes, favorecendo a evolução para quadros graves (1,3,4) . A sífilis secundária, fase altamente contagiosa, é a sequência lógica da sífilis primária não tratada e caracteriza-se por uma erupção cutânea que aparece de 1 a 6 meses (geralmente 6 a 8 semanas) após a lesão primária ter desaparecido (1,4) . Trata-se de uma erupção frequentemente eritematosa que surge simetricamente no tronco e nos membros, podendo atingir a região palmoplantar. Apesar de esta descrição já estar estabelecida, outras formas de apresentação podem ser observadas (3,5) . Os sintomas gerais da sífilis secundária mais relatados são mal--estar (23-46%), cefaleia (9-46%), febre (5-39%), prurido (42%) e hiporexia (25%). Outros, menos comuns, são dor nos olhos, dor óssea, artralgia, meningismo, irite e rouquidão. Sinais mais específicos ocorrem nas seguintes frequências: exantema (88-100%), linfadenopatia (85-89%), cancro primário residual (25-43%), condiloma plano (9-44%), hepatoesplenomegalia (23%), placas mucosas (7-12%) e alopecia (3-11%). Manifestações raras incluem meningite aguda, que acontece em aproximadamente 2% dos pacientes, hepatite, doença renal, doença cardíaca, gastrite, proctite, colite ulcerativa, artrite, periostite, neurite do nervo óp-tico, irite e uveíte (3,4,(6)(7)(8) . Demonstramos aspectos cutâneo e hepático correlatos, de etiologia treponematosa, em uma paciente HIV-soronegativa. relato de casoPaciente feminino, adulta, procurou vários profissionais de saú-de por apresentar surgimento de lesões disseminadas pela face. Fez uso de vários tratamentos tópicos (sic) sem melhora. Com piora do quadro, foi encaminhada à nossa instituição para avaliação. Em nossa primeira consulta, além das lesões cutâneas, queixava-se de dor abdominal localizada em quadrante superior direito; recebeu atendimento clínico e foram solicitados exames laboratoriais. Ao exame físico, apresentava dor à palpação de hipocôndrio direito e fígado palpável a 2 cm do rebordo costal direito; ao exame dermatológi-co, observamos pápulas eritêmato-violáceas disseminadas na região centrofacial e na fronte (Figura 1). Algumas lesões, principalmente as localizadas nas regiões periorificial e nasal, apresentavam aspecto vegetante. Notamos na região retroauricular uma lesão que apresentava colarete de Biett em su...

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“…Após um período de incubação médio de 2 a 6 semanas, surge à lesão primária no local da inoculação, O estágio secundário da doença está associado ao aparecimento de lesões cutâneo-mucosas e linfadenopatias generalizadas. (AVELLEIRA, 2006;MARADO, et al, 2013).…”

Section: Introductionunclassified

Prevalência de sífilis em parturientes atendidas na Maternidade Escola de Valença - RJ sem a realização de exames pré-natais

et al. 2021

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Introdução: O perfil de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) continua crescendo em todo o mundo. Entre as principais consequências da infecção não tratada, destacam-se a transmissão vertical do Treponema pallidum e a associação com a infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV). Objetivo do estudo: Analisar a prevalência de sífilis e outras ISTs em parturientes atendidas na maternidade do hospital escola de Valença sem a realização de exames pré-natais. Material e métodos: Trata-se de um estudo retrospectivo com abordagem descritiva onde utilizou-se a análise de prontuários de gestantes atendidas na maternidade escola de Valença, RJ. Foi analisado o número de gestantes que realizaram os respectivos testes sorológicos para sífilis, HIV e Hepatite B. Resultados: Foram pesquisados 362 prontuários de gestantes, atendidas entre os meses de setembro de 2018 a julho de 2019. Observou-se que das 362 gestantes atendidas, 159 não realizaram as sorologias citadas acima. Tendo sido necessário, com isso, realizá-las no momento antecedente ao parto. Com relação à sífilis, em um total de 159 gestantes, obteve-se 11,32% de sorologias positivas. Constatou-se que a maioria das gestantes realizaram partos normais, em contrapartida, 16,3% destas foram submetidas a parto cesáreo. Conclusão: Através deste estudo foi possível observar que, uma parcela considerável de pacientes chega à maternidade sem os exames necessários para a realização de um parto com segurança. Há que se enfatizar a importância de um pré-natal de qualidade, trazendo assim, um impacto positivo na redução da prevalência da sífilis congênita para o município de Valença.

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Sífilis – uma causa rara de hepatite colestática

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Cutaneous and VisCeral syphilis: unusual presentation

Cutaneous and VisCeral syphilis: unusual presentation

SífiliS Cutânea e ViSCeral: apreSentação inuSitada

Prevalência de sífilis em parturientes atendidas na Maternidade Escola de Valença - RJ sem a realização de exames pré-natais

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