Sífilis congênita: conhecimento de puérperas e sentimentos em relação ao tratamento dos seus filhos

Victor, Janaína Fonseca; Barroso, Léa Maria Moura; Teixeira, Ana Patrícia Viana; Aires, Audyonêda Sampaio; Araújo, Iliana Maria de Almeida

doi:10.5216/ree.v12i1.5767

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“…Sendo assim, diversos aspectos são evidenciados, tais como a infidelidade e a culpa pela transmissão da doença para o filho (VICENTE, 2019). Em estudo realizado em Fortaleza com 20 puérperas que acompanhavam seus recém-nascidos para o tratamento de sífilis congênita, diversos sintomas foram descritos, dentre eles, encontram-se tristeza e sofrimento pelos filhos na hora da realização da medicação (VÍCTOR et al, 2010).…”

Section: )unclassified

Sífilis na gestação e sua influência nas complicações materno-fetais / Syphilis in pregnancy and its influence in the complications maternal and fetal

Reis

Vinhal

et al. 2020

BJHR

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Introdução: A sífilis é uma doença causada pela bactéria Treponema pallidum e sua forma de transmissão se dá por via sexual, transfusão sanguínea ou por transmissão vertical. Estima-se que há por volta de 12 milhões de novos casos anuais de sífilis, sendo cerca de 1,5 a 1,85 milhões o acometimento em gestantes. Objetivo: Identificar o quadro clínico, o diagnóstico e o tratamento da Sífilis, bem como discutir os fatores que contribuem para o aumento da incidência dessa patologia. Além disso, analisar suas repercussões na saúde da mãe e do concepto. Metodologia: Trata-se de uma revisão bibliográfica utilizando artigos e livros. Foram incluídos artigos publicados no período compreendido entre 2010 e 2020. Discussão: A sífilis é uma patologia infecciosa, sistêmica, de evolução crônica, curável e exclusiva do ser humano. O curso da doença se divide em quatro estágios de acordo com o tempo de evolução: sífilis primária, secundária, latente e terciária. Conclusão: Dentre os fatores que contribuem para o aumento da incidência da sífilis, tem-se a assistência pré-natal falha, falta de adesão do parceiro ao tratamento, problemas com o desabastecimento de penincilina no SUS, falta de conhecimento da infecção e falta de orientação por parte dos profissionais da saúde.

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Section: )unclassified

Sífilis na gestação e sua influência nas complicações materno-fetais / Syphilis in pregnancy and its influence in the complications maternal and fetal

Reis

Vinhal

et al. 2020

BJHR

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“…Of these, 55% had a diagnosis of syphilis in the pregnancy, and in 66% of all the cases the partner was not treated. 12 It is possible to see that even when the diagnosis of syphilis occurs during the prenatal care, some women are not adequately treated, 12,14 demonstrating the weakness of this care. Conversely, a study which examined the perception of women regarding syphilis demonstrated that they feel guilty for having transmitted the infection to the baby and hold the partners responsible, 15 a situation that may be hindering the appropriate referral of cases by healthcare professionals, since they do not feel qualified to handle the potential conflicts generated with a STD diagnosis.…”

Section: Introductionmentioning

confidence: 99%

Knowledge of healthcare professionals regarding the vertical transmission of syphilis in Fortaleza -CE, Brazil

Silva

Araújo

Silva

et al. 2014

Texto contexto - enferm.

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ABSTRACT:The aim of this study was to investigate the knowledge of family health strategy professionals regarding the prevention and control of the vertical transmission of syphilis. This cross-sectional study was carried out in Fortaleza, Ceará, Brazil, from August to October 2009. A questionnaire was used, with its correct answers being in line with the recommendations of the Ministry of Health. Univariate analysis was carried out, with frequency distribution, mean and standard deviation. A total of 269 professionals participated, 44.7% had 6 to 10 years of experience in the FHS, and 60% of the questions regarding their knowledge were answered correctly: 75.8% were aware of the request period of the Venereal Disease Research Laboratory (VDRL) test; 78.1% of the alternative drug for the treatment for pregnant women allergic to penicillin, 55.1% of the request period for VDRL for cure and control, and 50.2% of the conduct with a sexual partner. It was concluded that healthcare professionals are unaware of the appropriate actions for the prevention and control of congenital syphilis. KEYWORDS:Syphilis. Congenital syphilis. Pregnant women. Family health strategy. Knowledge. CONHECIMENTO DOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE ACERCA DA TRANSMISSÃO VERTICAL DA SÍFILIS EM FORTALEZA-CE, BRASILRESUMO: Objetivou-se verificar o conhecimento de profissionais da Estratégia Saúde da Família sobre ações de prevenção e controle da transmissão vertical da sífilis. Estudo transversal, em Fortaleza-CE, Brasil, de agosto a outubro de 2009. Utilizou-se questionário autoaplicado, considerando respostas corretas aquelas consoante às recomendações do Ministério da Saúde. Utilizou-se análise univariada, com distribuições de frequências, médias e desvios padrão. Participaram 269 profissionais, 44,7% com seis a dez anos de atuação na saúde da família; 60% das perguntas foram respondidas corretamente sobre o conhecimento destes da seguinte forma: 75,8% conheciam o período de solicitação do exame Venereal Disease Research Laboratory; 78,1%, a droga alternativa para tratamento da gestante alérgica à penicilina; 55,1% a periodicidade de solicitação do VDRL para controle de cura; e 50,2%, a conduta diante do parceiro sexual. Os profissionais de saúde pesquisados não detinham conhecimento adequado acerca das ações preventivas e do controle da sífilis congênita.PALAVRAS CHAVE: Sífilis. Sífilis congênita. Gestantes. Saúde da família. Conhecimento. CONOCIMIENTOS DE LOS PROFESIONALES DE SALUD SOBRE LA TRANSMISIÓN VERTICAL DE LA SÍFILIS EN FORTALEZA-CE, BRASILRESUMEN: El objetivo fue verificar el conocimiento de profesionales de la Estrategia de Salud de la Familia, con relación a las acciones de prevención y control de la transmisión de la sífilis. Estudio transversal, en Fortaleza-CE, Brasil, realizado de agosto a octubre/2009. Se utilizó cuestionario autoaplicado, se consideró como respuestas aquellas que eran consonantes con las recomendaciones del Ministerio de Salud. Se utilizó el análisis univariado, con distribuciones de frecuencias, medias y desviaci...

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“…A descoberta desta doença pode gerar muitos sentimentos, dentre os quais se destaca a culpa pela transmissão da doença para o filho. A conduta frente ao sofrimento dessas mães deve ser de forma respeitosa, pois o julgamento por parte dos familiares e profissionais de saúde não modificará a realidade e tornará a experiência mais dolorosa (VÍCTOR et al, 2010).…”

Section: Santos 2004)unclassified

“…Durante o período de tratamento da sífilis congênita, estudos apontaram que as puérperas demonstravam tristeza e sofrimento decorrente do prolongamento da internação da criança, realização de procedimentos invasivos, como punções venosas para administração da medicação, e ainda se culpavam por causar esse sofrimento ao filho, sentindo-se angustiadas frente à repercussão da sífilis congênita na vida dele (VÍCTOR et al, 2010;. Estudo cita, ainda, que algumas mães culpam seus parceiros por sua contaminação e pela transmissão da doença para seu bebê .…”

Section: Santos 2004)unclassified

“…Outra causa de sofrimento materno e evidenciação da culpa pela transmissão da doença constituiu-se nos momentos em que a criança foi submetida a procedimentos dolorosos para realização de exames e tratamento da sífilis congênita, tanto no hospital quanto durante o acompanhamento ambulatorial, corroborando Víctor et al (2010) que relataram a tristeza e o sofrimento de mães no tempo de tratamento da criança com sífilis congênita, especialmente durante as inúmeras punções venosas.…”

Section: Tema 3-sentindo E Agindo Diante Da Doençaunclassified

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Sífilis congênita: experiência de mães de crianças no cuidado em saúde

Vicente¹

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Aos meus pais, Carlos e Célia, que são os reponsáveis por esta conquista, por todo o amor, cuidado, doação e incentivo aos estudos.Ao meu marido, Diogo, por tornar os dias leves e iluminados, por todo o apoio e estímulo ao meu desenvolvimento pessoal e profissional. AGRADECIMENTOSA Deus, por me fazer enxergar a beleza de cada amanhecer e ser grata pela vida, por renovar minhas energias, ajudar a superar as dificuldades e a compreender minha missão, tornando possível concretizar este trabalho.Ao meu esposo, Diogo, por todo o amor, carinho, companheirismo, apoio e compreensão nos momentos de ausência e por ser a inspiração e o combustível necessários para eu finalizar mais esta etapa da minha vida.Aos meus pais, Carlos e Célia, por todo o amor, carinho, apoio e esforço para que eu pudesse estudar, muitas vezes abrindo mão de seus sonhos em prol dos meus.Ao meu irmão, Carlos Augusto, que, mesmo distante, faz-se essencial nesta caminhada. Vê-lo ir em busca dos seus sonhos me inspira e me estimula a realizar os meus.À minha família (tios, primos, avó), por ser meu alicerce e meu refúgio. Aos meus sogros, Edson e Lia, e meus cunhados, Murilo e Érica, por terem me acolhido com tanto carinho e amor. À minha orientadora, Maria Cândida de Carvalho Furtado, por me receber e acolher na Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, por todos os ensinamentos, apoio e amizade, por tornar esse caminho leve e bonito por meio da sua paixão pela enfermagem pediátrica. Aos meus amigos de Pongaí, Maringá e Ribeirão Preto, por todo o carinho, amizade e momentos de descontração e diversão. À Laura Terenciani Campoy, que, além de amiga de infância, se tornou uma grande parceira na trajetória da pós-graduação, por me receber em Ribeirão Preto no primeiro dia e desde então estar ao meu lado nesta caminhada. Às amigas da faculdade, Maryana, Mayara, Mariana, Renata, Mariélli e Beatriz, por toda a cumplicidade, carinho e amizade. Aos meus professores do Departamento de Enfermagem e do Programa de Pósgraduação em Enfermagem (PSE) da UEM, por todos os ensinamentos durante a graduação e mestrado. À Maria José Scochi, minha professora durante a graduação e orientadora de iniciação científica e do trabalho de conclusão de curso (TCC), por todos os ensinamentos e por despertar meu grande interesse para a área da saúde pública. Palavras-chave: Sífilis congênita. Saúde da criança. Mães. Família. Relações familiares. Enfermagem pediátrica. VICENTE, J. B. Congenital syphilis: experience of mothers of children in health care. 137 f. Thesis (Doctorate) -

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Sífilis congênita: conhecimento de puérperas e sentimentos em relação ao tratamento dos seus filhos

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Sífilis na gestação e sua influência nas complicações materno-fetais / Syphilis in pregnancy and its influence in the complications maternal and fetal

Sífilis na gestação e sua influência nas complicações materno-fetais / Syphilis in pregnancy and its influence in the complications maternal and fetal

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