Shrimp and conventional U-Pb age, Sm-Nd isotopic characteristics and tectonic significance of the K-rich Itapuranga suite in Goiás, Central Brazil

Abstract

The Itapuranga alkali granite and Uruana quartz syenite are large K-rich EW-elongated intrusions, in the central part of the Neoproterozoic Brasília Belt, central Brazil. They are associated with Pireneus lineaments, which cut the regional NNW-SSE structures of the southern part of the belt. SHRIMP and conventional U-Pb data for the Itapuranga and Uruana intrusions indicate crystallization ages of 624 ± 10 Ma and 618 ± 4 Ma, respectively. Three zircon cores from the Itapuranga granite yielded U-Pb ages between 1.79 and 1.49 Ga. Sm-Nd T DM ages for both intrusions are 1.44 Ga and ε Nd (T) values are -5.1 and -5.7, suggesting the input of material derived from older (Paleo-to Mesoproterozoic) sialic crust in the origin of the parental magmas. Magma mixing structures indicate co-existence of mafic and felsic end-members. The felsic end-member of the intrusions is dominantly represented by crust-derived melts, formed in response to the invasion of Paleo/Mesoproterozoic sialic crust by alkali-rich mafic magmas at ca. 620 Ma. These intrusions are roughly contemporaneous with, or perhaps slightly younger than, the peak of regional metamorphism in the southern Brasília Belt. Their emplacement along the Pireneus lineament suggest a syn-tectonic origin for them, most probably in transtensional settings along these faults.

Contribuição à petrografia, geoquímica e geologia isotópica do Granito Itapuranga na porção central da Faixa Brasília

“…Segundo Fuck et al (1994) e Pimentel et al (2000), a Faixa Brasília é dividida nas seguintes unidades geotectônicas: Arco Magmático de Goiás; Maciço de Goiás; Núcleo Metamórfico de Alto Grau; e Cinturão de Dobras e Empurrões. A Suíte Intrusiva Itapuranga, formada pelo Granito Itapuranga e pelo Sienito Uruana, está inserida no contexto geológico das rochas do Núcleo Metamórfico de Alto Grau (Figura 1A), inserido no Complexo Anápolis-Ituaçu (Pimentel et al, 1999(Pimentel et al, , 2003a(Pimentel et al, , 2003b, na interface entre os domínios Maciço de Goiás e Cinturão de Dobras e Empurrões. Intrude em rochas supracrustais da Sequência Rio do Peixe, rochas do Grupo Araxá e Sequência Serra Dourada (Pimentel et al, 2003a(Pimentel et al, , 2003b.…”

“…A Suíte Intrusiva Itapuranga, formada pelo Granito Itapuranga e pelo Sienito Uruana, está inserida no contexto geológico das rochas do Núcleo Metamórfico de Alto Grau (Figura 1A), inserido no Complexo Anápolis-Ituaçu (Pimentel et al, 1999(Pimentel et al, , 2003a(Pimentel et al, , 2003b, na interface entre os domínios Maciço de Goiás e Cinturão de Dobras e Empurrões. Intrude em rochas supracrustais da Sequência Rio do Peixe, rochas do Grupo Araxá e Sequência Serra Dourada (Pimentel et al, 2003a(Pimentel et al, , 2003b. Na área de estudo, a Sequência Rio do Peixe é constituída de rochas calcioalcalinas, anfibolitos e micaxisto com granada e estaurolita e, subordinadamente, rochas metavulcânicas félsicas.…”

“…A Suíte Intrusiva Itapuranga (Figura 1B) agrupa termos metaquartzo sienito, sienito, álcali-feldspato granito, monzonito, metaquartzo diorito e tonalito, os quais exibem estágios deformacionais que variam de protomilonitos até milonitos, sob metamorfismo de baixo a médio grau. Tais deformações são reflexos do desenvolvimento de faixas de cisalhamentos ou lineamentos regionais, os quais limitam domínios e terrenos geotectônicos e acomodaram os diferentes pulsos magmáticos na região (Lacerda Filho e Oliveira, 1995;Dardenne, 2000;Pimentel et al, 2003a). A assinatura geoquímica shoshonítica de alto-K é acompanhada pela filiação alcalina a calcioalcalina, saturada em SiO 2 , com alto teor em Ba, Rb, Sr e elementos litófilos de grande raio iônico (LILE), com elevada razão [La/Yb] N .…”

“…A assinatura geoquímica shoshonítica de alto-K é acompanhada pela filiação alcalina a calcioalcalina, saturada em SiO 2 , com alto teor em Ba, Rb, Sr e elementos litófilos de grande raio iônico (LILE), com elevada razão [La/Yb] N . Investigações geocronológicas apontam idade de cristalização entre 614 e 624 Ma, com idade T DM entre 1,10 e 1,90 Ga e valores de εNd amplos, variando de -3,1 a -15,7 (Oliveira, 1997;Pimentel et al, 2003aPimentel et al, , 2003bSandoval, 2016).…”

“…cient., São Paulo, v. 20, n. 2, p. 1-31, Junho 2020 alto-K (shoshonítico), de idade neoproterozoica, alojado no final da evolução e edificação da Faixa de Dobramentos Brasília (Orogenia Brasiliana, 800-500 Ma), região central do Brasil. Esse magmatismo possui ampla faciologia petrográfica, natureza potássica a ultrapotássica e teria sido alojado em ambiente sin a pós-colisional (Oliveira, 1997;Pimentel et al, 1999Pimentel et al, , 2003aPimentel et al, , 2003bSandoval, 2016;Silva, 2018).…”