Sexo/prazer no Islam é devoção

Abstract

Resumo Este artigo aborda a sexualidade e o prazer no Islam na perspectiva de mulheres muçulmanas casadas, sejam elas nascidas ou revertidas à religião e que usam o hijab, lenço islâmico. No Islam, a sexualidade é considerada lícita após o casamento religioso. Há várias prescrições para o ato sexual, sendo o prazer sexual um direito também feminino e não apenas para procriação.

Ciências Sociais Hoje: Sociologia

“…Alguns temas são bem recentes, como a música, com trabalhos sobre o gospel e alguns estudos comparados com a música nas religiões afro-brasileiras, além de uma investigação histórico-teórica sobre a música religiosa (Bandeira, 2017;Rehen, 2007;Veiga Jr., 2013). Estudos sobre o Islã, que têm muito a ver com a identidade dos muçulmanos brasileiros e com as questões de gênero no Islã no Brasil, aparecem discretamente aqui (Barbosa;Paiva, 2017;Chagas, 2015;Ferreira, 2009). O tema da transnacionalização religiosa tem, desde os anos 1990, gerado uma série de trabalhos.…”

Covid-19, comunidades islâmicas, islamofobia

“…Esse corpo entregue deve ser limpo, cuidado, respeitado. Há todo um cuidado na higiene para realização das orações, para o sexo, para o cuidado do corpo pós-morte (Chagas 2015;Barbosa, Paiva 2017;Molina, Barbosa 2017).…”

Mulheres Muçulmanas, Islamofobia e Mídia: desconstruindo estigmas

“…Começo este artigo expressando meu pertencimento ao Islam, pois quando são discutidos temas ligados às mulheres muçulmanas muitos não lhes creditam suas falas e questionamentos, tampouco têm a percepção de que elas podem ser brasileiras e bem resolvidas com sua escolha religiosa, conforme Barbosa e Lima (2020) descreveram o que significa ser mulher muçulmana e acadêmica. Nos últimos anos, venho abordando questões que envolvem o feminino/ feminismo islâmico , os significados do uso do véu (Barbosa, 2013) e os movimentos de mulheres na França e no Brasil Lima, 2020), bem como estimulando pesquisas sobre recortes variados sobre mulheres muçulmanas, sexualidade, saúde mental, casamento Paiva, 2017;Barbosa, 2016) e influenciadoras muçulmanas (Batista et al, 2022).…”