DOI: 10.11606/d.8.2018.tde-02042018-152544
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Serpentes Negras, pânico moral e políticas de humanização nos presídios em São Paulo (1983 - 1987)

Abstract: Agradecer é o que mais preciso ao fim dessa etapa de formação. Mesmo que este momento seja um dos mais livres da dissertação para me expressar, ainda sim é muito difícil encontrar palavras justas que demonstrem a gratidão que tenho por pessoas que de alguma forma contribuíram na minha trajetória. Essas inúmeras contribuições iniciaram bem antes de eu entrar na pós-graduação. Agradeço primeiramente a meus pais. Não tenho palavras para expressar a gratidão que tenho por meu pai Auro e minha mãe Márcia, por todo … Show more

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“…O envolvimento de jovens no mundo do crime, a partir da faccionalização da juventude em bairros pobres periféricos (CANEPARO, 2015;SILVA, 2017;SANTOS, 2015;QUINDERE, 2020;PRATES, 2020) VI. Dinâmicas da ordem e sociabilidade nas prisões, cultura prisional e relações de poder entre os internos (FONSECA, 2002;DIAS, 2011;HIGA, 2017;CARDOSO, 2019;ALMEIDA, 2021).…”
Section: A Expansão E Abrangência Das Facções Na Academiaunclassified
“…O envolvimento de jovens no mundo do crime, a partir da faccionalização da juventude em bairros pobres periféricos (CANEPARO, 2015;SILVA, 2017;SANTOS, 2015;QUINDERE, 2020;PRATES, 2020) VI. Dinâmicas da ordem e sociabilidade nas prisões, cultura prisional e relações de poder entre os internos (FONSECA, 2002;DIAS, 2011;HIGA, 2017;CARDOSO, 2019;ALMEIDA, 2021).…”
Section: A Expansão E Abrangência Das Facções Na Academiaunclassified
“…A comunidade carcerária elegeria seus representantes para travar, junto com a administração carcerária, acordos e negociações frente às demandas dos internos, substituindo formas violentas de reivindicação, como motins e rebeliões (Alvarez, Salla, & Dias, 2013). Ter um representante que dialogasse diretamente com a administração em nome da comunidade prisional seria uma oportunidade de fazer valer os direitos humanos e diminuir a violência, já que teriam um modo diferente de resolver seus conflitos que não fosse pela força física (Higa & Alvarez, 2017). Todos os trâmites da eleição ocorreriam em conjunto com a administração prisional.…”
unclassified
“…Porém, como sintoma do autoritarismo que vigorou antes da retomada da democracia formal no país, na década de 1980, essa tentativa de humanização foi constantemente boicotada pela administração carcerária, pela mídia sensacionalista e por atores políticos mais conservadores, insatisfeitos com a democratização prisional, os quais acreditavam estar perdendo poder sobre o ambiente carcerário (Higa & Alvarez, 2017). Além disso, várias disputas violentas ocorreram na prisão nesse período, principalmente no estado do Rio de Janeiro, já que muitos grupos formados por pessoas presas vinham lutando pela liderança da massa carcerária.…”
unclassified