Ser ou não ser um coordenador pedagógico diferente? Eis a questão

Abstract

Esta discussão traz à baila que se faz necessário pensar em uma coordenação pedagógica que aposte em um jeito diferente de gerir o processo pedagógico na arena escolar. Defende-se, deste modo, que o coordenador pedagógico tenha um fazer pedagógico diferente, vivencie um novo jeito de gerir o processo pedagógico na esfera escolar, adotando novos modos, posicionamentos inversos do que voga a partir do senso comum. Conclui-se que para se exercer a coordenação pedagógica de modo diferente precisa-se de muito esforço, vontade de acertar, disposição e disponibilidade dos coordenadores pedagógicos em organizarem um conjunto de atividades capazes de conduzirem o processo pedagógico da escola.

A saúde coletiva na articulação da educação e empoderamento de mulheres Kalunga: uma revisão sistemática

“…Sendo assim, foi evidenciada uma análise histórico-cultural e uma abordagem em relação a cultura, saúde, identidade e a subjetividade quilombola (mulheres Kalunga), baseando-se no imaginário social construído sobre esses sujeitos trazendo uma análise dos materiais didáticos de Educação Escolar Quilombola (EEQ) da Educação Básica e Saúde 11 , produzidos especificamente por diferentes sistemas de ensino e saúde estaduais no país, confrontando-os com as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) 12 e a Política Nacional de Atenção Básica (PNAB). 13 Em um contexto geral, os resultados revelaram um crescimento significativo de produções acadêmicas elaboradas so-bre as comunidades quilombolas, porém essa quantidade de pesquisa ainda é pouco expressiva, frente à quantidade de quilombos e escolas quilombolas existentes no Brasil, em especial as mulheres. Os temas mais discutidos foram cultura, identidade, territorialidade e saúde, o que tornou possível a categorização em dois eixos: territorialidade quilombola e Educação (básica e em saúde) da cultura quilombola.…”