2014
DOI: 10.1590/s1413-82712014000100015
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Ser homem é...: adaptação da escala de concepções da masculinidade

Abstract: ResumoEsta pesquisa buscou adaptar a Escala de Concepções da Masculinidade (ECM) para o contexto brasileiro. O Estudo 1 investigou a estrutura fatorial da ECM, contando com a participação de 260 universitários, 56,8% mulheres (Média de idade=22,2; DP=5,03). Os resultados sugeriram a existência de três dos quatro fatores esperados, além de uma redução na quantidade de itens, não corroborando a estrutura original. O Estudo 2 buscou comprovar a estrutura de três fatores e verificar a relação da masculinidade com … Show more

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“…São elas: 1) esforço constante, que expressa a ideia de que, para ser homem, é necessário realizar um esforço constante para parecer forte e confiante em público; 2) restrição emocional, que diz respeito à noção de que, para afirmar sua masculinidade, os homens não devem demonstrar suas emoções para os outros, escondendo-as e mantendo-se emocionalmente invulneráveis; 3) heterossexismo, que se refere à ideia de que a masculinidade se define em oposição à feminilidade e à homossexualidade, logo, os homens não devem ter comportamentos e atitudes ditos "femininos" ou "gays"; e 4) provocação social, que reflete a hipótese de que, para garantir a afirmação da sua masculinidade, os homens devem fazer brincadeiras e piadas com seus amigos, "implicando" ou "zoando" com eles e que também devem ser capazes de tolerar essa provocação, quando direcionada a eles próprios. No entanto, em uma adaptação desta medida ao contexto brasileiro (Guerra, Scarpati, Bonfim Duarte, Silva & Motta, 2014), análises fatoriais exploratórias e confirmatórias observaram uma estrutura de três fatores: restrição emocional, heterossexismo e provocação social. O conteúdo da dimensão esforço constante apresentou uma forte associação com as outras dimensões, sendo seus itens divididos entre elas.…”
Section: Compreendendo As Diferentes Concepções De Masculinidadeunclassified
“…São elas: 1) esforço constante, que expressa a ideia de que, para ser homem, é necessário realizar um esforço constante para parecer forte e confiante em público; 2) restrição emocional, que diz respeito à noção de que, para afirmar sua masculinidade, os homens não devem demonstrar suas emoções para os outros, escondendo-as e mantendo-se emocionalmente invulneráveis; 3) heterossexismo, que se refere à ideia de que a masculinidade se define em oposição à feminilidade e à homossexualidade, logo, os homens não devem ter comportamentos e atitudes ditos "femininos" ou "gays"; e 4) provocação social, que reflete a hipótese de que, para garantir a afirmação da sua masculinidade, os homens devem fazer brincadeiras e piadas com seus amigos, "implicando" ou "zoando" com eles e que também devem ser capazes de tolerar essa provocação, quando direcionada a eles próprios. No entanto, em uma adaptação desta medida ao contexto brasileiro (Guerra, Scarpati, Bonfim Duarte, Silva & Motta, 2014), análises fatoriais exploratórias e confirmatórias observaram uma estrutura de três fatores: restrição emocional, heterossexismo e provocação social. O conteúdo da dimensão esforço constante apresentou uma forte associação com as outras dimensões, sendo seus itens divididos entre elas.…”
Section: Compreendendo As Diferentes Concepções De Masculinidadeunclassified
“…The analysis of gender relations can be made based on the reflections of the historical-social relations between men and women, when addressed as phenomena of social constitution from issues related, for example, to beliefs, gender roles and values formed and shared (Pinto et al, 2007). Therefore, men and women are constituted based on the relationships established throughout their socialization process, i.e., the path taken from the moment of birth to adulthood, in the environments in which they are inserted (Guerra et al, 2014).…”
Section: Masculinitymentioning
confidence: 99%
“…These processes of socialization of men are responsible for the constitution of several perceptions about their social roles and their meaning in society. These perceptions construct masculinities (Guerra et al, 2014). It is "a flexible concept, sustained by changeable social structures and norms, which follow historical, cultural and political changes" (Grossi, 2004 cited by Guerra et al, 2014, p. 73).…”
Section: Masculinitymentioning
confidence: 99%
“…Moreover, these scales were created within an American context and, to date, there are no published studies detailing the scales' reliability and structural validity in other English-speaking countries. (While one study did assess the MAMS's structural validity within a Brazilian context and found it to be inadequate in its original form, that study is unavailable in English; see Guerra et al, 2014. ) Furthermore, while ostensibly culture-fair or culture-free measures for intelligence and other similar constructs exist (Zurcher, 1998), it has been demonstrated that attitudinal measures (e.g., beliefs about masculinity) do not possess etic validity and, as such, cannot be culturally unbiased (Roster et al, 2006).…”
Section: Measurement Of Adolescent Masculinitymentioning
confidence: 99%