Sentidos de morte na literatura infantil e possibilidades de abordagem do tema com crianças em tempos de pandemia

Abstract

Visando construir estratégias para a abordagem do tema morte, devido a pandemia da COVID-19, propusemos analisar como os sentidos de morte são retratados na literatura infantil. Para tanto, foram selecionados dois livros infantis: Para sempre no meu coração, de Ziraldo (2002) e Menina Nina: duas razões para não chorar, de Mauricio de Sousa e Paula Furtado (2019). No artigo apresentamos a biblioterapia; os sentidos de morte em diferentes contextos e trazemos exemplos de livros. Pautando-nos em algumas discussões teórico-metodológicas da linguística e Análise de Discurso, realizamos uma descrição das obras, focando nos aspectos verbais e não verbais. Constatamos que os livros selecionados podem auxiliar nas explicações das múltiplas maneiras de compreender a morte, dessa forma, podem ajudar os pais a conversarem com os filhos e os professores a elaborarem estratégias didáticas, seguindo diretrizes da BNCC para Educação Infantil e anos iniciais do Ensino Fundamental.
 Palavras-chave: Livros infantis. COVID-19. Educação. Morte.

Na tela do celular: experiência estética infantil em contexto de Pandemia

“…O cotidiano da educação infantil é organizado a partir de princípios que consideram bebês e crianças pequenas produtoras de cultura, atores sociais e de direito, com uma intenção educacional que agregue as mais diferentes maneiras de experiências, tendo na brincadeira e no cuidar/educar sua centralidade (Souza & Geremias, 2021). A metodologia escolhida para este artigo e a pesquisa narrativa, esta possibilita trabalhar a dimensão subjetiva da pessoa, ou seja, não existem objetos de pesquisas e sim sujeitos, e o pesquisador é participante integrante do processo, porque este está sendo influenciado e afetado durante a pesquisa.…”