Sensibilidade ecológica e ambientalismo: uma reflexão sobre as relações humanos-natureza

Abstract

Resumo Neste artigo, são abordadas diferentes dimensões presentes nas representações humanas sobre a natureza: a sensibilidade ecológica, ou seja, a manifestação dos sentimentos e percepções humanas em relação ao mundo natural, e o ambientalismo, movimento construído historicamente, de caráter global, porém plurifacetado, disperso em diversas vertentes, que se dedica à proteção e conservação do ambiente natural e humano. O objetivo é analisar a historicidade dessas dimensões, considerando alguns de seus defensores e críticos. A discussão leva, finalmente, ao entendimento da relação dos humanos com a natureza como um problema tanto histórico quanto ético-moral.

Mapeamento das redes de conversação no Twitter sobre a crise dos incêndios na Amazônia

“…A representação da natureza e a relação estabelecida pelo homem com o ambiente natural têm sido historicamente construídas com ideias e práticas bastante diversas. De acordo com Pereira (2018), somente na década de 1970 as Ciências Sociais passaram a levar em conta a dimensão ambiental em suas análises. "Houve períodos em que foi enfatizada a necessidade de protegê-la, em outros, justificou-se sua exploração intensiva" (PEREIRA, 2018, p. 339).…”

Mudanças Climáticas e Veículos Elétricos

“…Além disso, importantes entidades ligadas à temática ambiental foram criadas nessa época, como a Friends of the Earth International (1971), o Greenpeace, no Canadá (1971), a Sea Shepherd Conservation Society, nos EUA (1977, entre muitas outras (Pereira, 2018). A partir de então, tornou-se evidente que o impacto causado pela atividade industrial sobre o planeta estava sendo decisivo -ou, em outras palavrasdevastador.…”

Escala de Identidade Ambientalista: uma ferramenta para descobrirmos que ambientalistas somos

“…O ambientalismo surge na década de 60 do século passado como um movimento social global e multifacetado orientado por uma ideia de crise ecológica que ameaçava a existência humana (Pereira, 2018). Esta ideia emerge num contexto propício de renovação de valores sociais já em marcha com a luta pelos direitos civis e o movimento hippie nos Estados Unidos da América (EUA) e o movimento estudantil do maio de 68 em França.…”