Em parte da região Centro-Oeste do Brasil o algodoeiro tem sido cultivado em segundasafra, semeado após a colheita de soja. Nestas áreas, tem sido comum a ocorrência deplantas voluntárias de soja interferindo no desenvolvimento do algodoeiro. Neste sentido, oobjetivo deste trabalho foi avaliar a eficácia de herbicidas aplicados em pós-emergência noalgodoeiro para o controle de soja voluntária contendo diferentes transgenias. Doisexperimentos foram conduzidos em casa de vegetação, utilizando um cultivar de soja comtecnologia Liberty Link® (LL®), que confere tolerância ao glufosinate, e no outro cultivarRoundup Ready® (RR®), que possui tolerância ao glyphosate. Em ambos os experimentosfoi utilizado o delineamento de blocos casualizados, em arranjo fatorial 7 x 2, com 4repetições. O primeiro fator foi constituído por herbicidas registrados para o algodoeiro:2,4-D, dicamba, glyphosate, pyrithiobac, trifloxysulfuron, S-metolachlor, além de umatestemunha sem aplicação; enquanto que o segundo fator consistiu da associação ou nãocom o glufosinate. Para aferir o desempenho dos tratamentos herbicidas, foram realizadasavaliações de porcentagem de controle, altura e massa seca de parte aérea das plantas desoja. Para soja voluntária LL®, dicamba e glyphosate isolados, além da associação deglufosinate com dicamba, 2,4-D ou glyphosate, consistiram nos tratamentos com maioreficácia, proporcionando níveis de controle acima de 80,0%. Para a soja RR®, dicamba,trifloxysulfuron e 2,4-D isolados apresentaram eficácia no controle das plantas voluntárias,visualizando-se incrementos nos níveis de controle quando se procedeu a adição deglufosinate à calda de aplicação destes herbicidas.