Selection Criteria for Partial Hospitalization

Klar, Howard; Frances, Allen; Clarkin, John F.

doi:10.1176/ps.33.11.929

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“…Assim, haveria a função de remissão de sintomas -caracterís-tica do serviço que pretende ser uma alternativa à internação fechada -e também as funções de intensificação do atendimento ambulatorial e de reabilitação de crônicos, para as quais se teriam internações seguramente mais longas do que os 45 dias permitidos pela portaria 224/92. Neste estudo, como em outros, 2,25 a duração média foi maior que esse número. Em ambas as situações, seria recomendável que, além dos parâmetros clínicos usualmente observados (basicamente sinais e sintomas), fossem também avaliados os níveis de incapacitação psicossocial, buscando desenvolver uma maior autonomia para os pacientes.…”

Section: Discussionunclassified

“…Considerando as diversas possibilidades de atuação, os HD têm sido classificados em diferentes tipos. 2,3 Schene et al classificaram-nos em quatro modalidades: (1) alternativos à hospitalização psiquiá-trica; (2) continuidade à internação fechada; (3) extensão ao tratamento ambulatorial; e (4) reabilitação e apoio a crônicos. Os autores observaram certa sobreposição entre esses tipos, com presença de características comuns, como orientação preponderantemente médica e disponibilidade de leitos noturnos nos dois primeiros e tratamento mais prolongado nos dois últimos.…”

Section: Introductionunclassified

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Hospital-dia: para quem e para quê?

Lima

Botega

2001

Rev. Bras. Psiquiatr.

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OBJETIVO: Estudar prospectivamente a população internada em um hospital-dia (HD) em relação a fatores que poderiam influenciar na melhora e na duração da internação. MÉTODOS: Foram entrevistados, para obtenção de dados sociodemográficos e avaliação da evolução, 34 pacientes internados no Hospital-Dia da Faculdade de Medicina de Botucatu, Unesp, durante um ano. O diagnóstico psiquiátrico foi avaliado pela CIDI (Composite International Diagnostic Interview), a sintomatologia psiquiátrica pela BPRS (Brief Psychiatric Rating Scale) e a incapacitação psicossocial pela DAS (Psychiatric Disability Assessment Schedule). Todos os pacientes foram acompanhados, e seus familiares, entrevistados. RESULTADOS: Predominaram mulheres (76%), jovens (61,8%), sem vínculo conjugal (71%), sem trabalho (82,4%), com diagnóstico de transtornos afetivos (44,1%) e com internações psiquiátricas prévias (44%). Apenas quatro (12%) pacientes apresentavam uma "síndrome maior" segundo BPRS. Houve considerável incapacitação psicossocial dos pacientes em alguns papéis sociais. Maior renda per capita foi um fator associado à melhor evolução. As internações duraram em média 74 dias. Pacientes com internações prévias tenderam a permanecer menos tempo no HD. CONCLUSÕES: Portadores de transtornos afetivos e quadros "não-psicóticos" geralmente não necessitam de internação por período integral em hospital psiquiátrico. Contudo, os pacientes deste estudo tiveram um elevado número de internações psiquiátricas prévias, provavelmente por necessitarem de um nível de atendimento além das possibilidades dos ambulatórios. Entretanto, pacientes com maior número de internações -- em tese mais graves -- tenderam a permanecer menos tempo no HD, o que suscita dúvidas quanto à sua adesão a serviços abertos, bem como aos possíveis fatores facilitadores dessa adesão. Em um momento de crescimento expressivo no número de serviços de internação parcial no Brasil, como nos últimos anos, mais estudos são necessários a fim de esclarecer para quem e para quê são destinados esses serviços.

show abstract

Section: Discussionunclassified

Section: Introductionunclassified

Hospital-dia: para quem e para quê?

Lima

Botega

2001

Rev. Bras. Psiquiatr.

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“…Early and more recent research demonstrated its clinical utility compared to inpatient treatment. [12][13][14]16,58 Current standards for PH in the United States concentrate on short-term crisis stabilization, 22 with intensive psychosocial treatmentsincluding group and individual therapies, case management, and pharmacotherapy. The literature on PH has focused mainly on the two subtypes described earlier-day hospital and day treatment.…”

Section: Partial Hospitalizationmentioning

confidence: 99%

Fixed Values and a Flexible Partial Hospital Program Model

Neuhaus¹

2006

Harvard Review of Psychiatry

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Since the 1990s, societal and economic factors have constrained mental health care service delivery in the United States. Partial hospital (PH) programs have been presented with the challenge of using limited resources to treat complex patients in very short time frames; yet predominant psychosocial models and evidence-based treatment approaches have not adjusted sufficiently to the combined demands of patient care and the new health care environment. An updated PH model can advance existing psychosocial theory and practice. The basic assumption of the model is that both clinical and organizational aspects of a PH program must be inherently adaptable to maintain consistent effectiveness. The set of fixed values described here are instrumental in establishing priorities, guiding decision making, and creating a proactive, flexible organization. These values are drawn from the history of psychosocial and milieu treatments from the 1930s to the present and from assumptions and practices of cognitive-behavioral therapy, and are augmented by insights from psychodynamic psychiatry, business management, and leadership. The PH treatment approach aims to translate evidence-based cognitive-behavioral treatments into pragmatic interventions with emphases on psychoeducation and skills training. The context is brief treatment (i.e., one to two weeks) for mood, anxiety, and personality disordered patients in a private sector, managed care environment. Elements of this model may be generalized to inpatient, residential, and intensive outpatient programs, as well as to those that are starting up or being reorganized.

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“…There are several overviews dealing with the definition and differentiation of partial hospitalization programmes (6)(7)(8). Day clinics which are conceptualized for providing acute care can treat patients normally admitted to inpatient services who could not be managed in an outpatient setting.…”

Section: For Which Patients Is a Day Clinic Suitable?mentioning

confidence: 99%