“…A objetividade preconizada pela ciência médica subtrai qualquer proximidade do agente com o sujeito adoecido, resultando na inexistência da relação médico--doente. Assim, operando sob o paradigma biomédico e sustentado na cientificidade do saber, a emergência do sujeito -ou mesmo dos sujeitos, agente e outro -fica restrita (Costa & Szapiro, 2016), isto é, "ele [o médico] se anula enquanto sujeito perante a exigência de objetividade científica. O médico só se autoriza por não ser ele próprio, por ser ele próprio o menos possível" (Clavreul, 1977citado por Jorge, 1983.…”