Saúde do homem: uma nova etapa da medicalização da sexualidade?

Saúde do homem e masculinidades na Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem: uma revisão bibliográfica

“…We should stress, like Aquino (2005), that such discussions involve multiple interests, among them most prominently those of the pharmaceutical industry which, at its cutting edge, invests in the production of new drugs based on predictions of future markets and the creation of lucrative products.…”

“…The Viagra phenomenon arose at the end of the 1990s and is recognizably the start of the process of medicalizing masculine sexuality in middle age (Brigeiro and Maksud, 2009;Aquino, 2005) which increases and accelerates in space and in time.…”

Dez anos de epidemia do HIV-AIDS em maiores de 60 anos no Distrito Federal - Brasil

“…The key factors that consolidate this change include the recent pharmaceutical industry advances, which enable the extension of active sexual life, in addition to changes in sexual attitudes and behavior in older individuals associated with the demystification of sex, thus causing them to be more vulnerable to sexually transmitted diseases (STD). Among these is the human immunodeficiency virus (HIV), the agent of the acquired immunodeficiency syndrome (AIDS) 5 . The generation of baby boomers, born between 1945 and 1965, now known as the "third age", brings new behavior about what it means to "be old", particularly with regard to sexuality.…”

Gênero e cuidados em saúde: Concepções de profissionais que atuam no contexto ambulatorial e hospitalar

“…A medicalização do corpo administrado pelo "biopoder" (Foucault, 1988) é um reflexo de como o feminino é concebido e manejado nos serviços de saúde. Ainda que as mulheres tenham sido alvos de atenção por parte da ciência médica, nem sempre foram consideradas as diferentes configurações de feminilidade, tampouco garantidos fatores de proteção a essa população medicalizada e pouco autônoma para os cuidados de si (Aquino, 2005;Martins, 2004;Rohden, 2003).…”

“…As pesquisas brasileiras no campo da saúde coletiva mostram que as relações de gênero influenciam o modo como homens e mulheres concebem e lidam com sua saúde e, no contexto da atenção primária, esta temática tem sido problematizada (Machin et al, 2011;Couto et al, 2010;Gomes, Nascimento & Araújo, 2007;Aquino, 2005;Travassos et al, 2002). No entanto, as relações sobre gênero e os profissionais da saúde nos níveis de assistência ambulatorial e hospitalar ainda são pouco exploradas.…”