No campo da saúde coletiva, surgem as políticas de promoção da equidade no SUS, que tem por objetivo diminuir as vulnerabilidades a que certos grupos populacionais que estão mais expostos. A discriminação por orientação sexual e por identidade de gênero incide na determinação social da saúde ao desencadear processos de sofrimento, adoecimento e morte prematura decorrentes do preconceito e do estigma social. Com o objetivo de conhecer as fragilidades para o cuidado a população LGBTQIA+ descritos na literatura, foi realizada uma revisão narrativa de literatura, nas bases de dados LILACS e SciELO, por meio de quatro descritores, emergindo após a aplicação dos critérios de inclusão e exclusão 11 artigos. As discriminações e violências a que estes indivíduos são expostos diariamente, nas instituições de cuidado em saúde, revelam a necessidade de mudanças nas práticas do cuidado em saúde, que sejam voltados para um atendimento ético e isento de discriminações.Palavras-chave: Acesso aos serviços de saúde; Atenção Primária à Saúde;Minorias sexuais e de gênero; Saúde das minorias.