“…O ato de ver e ouvir, faz dos professores indivíduos capacitados para trabalhar impasses sociais e culturais entre os estudantes que o procuram.Entre os entrevistados, alguns expressavam um certo descontentamento acerca do modelo que vêm sendo desenvolvido como práticas escolares, ou seja, seria necessário romper com o ensino tradicional e valorizar o conhecimento acumulado expresso pelo estudante no decorrer das defendem uma prática escolar avessa à soberania do trabalho individual, a ênfase na aprendizagem deve decorrer, também, do diálogo e das intervenções, não apenas de avaliações formais, que fazem parte do modelo hegemônico ou colonizador.Há outra análise extraída dos professores, ao concordarem que ensinar através de práticas artísticas aguça a curiosidade e prepara o estudante para decifrar códigos que povoam o seu meio, e a se compreender enquanto ser no mundo. Confrontam-se as falas a partir da ideia deCosta (2016) ao afirmar que o indivíduo convive diariamente com a diversidade biológica, cultural, linguística, religiosa, étnica, musical, entre outras. Portanto, pensar a diversidade na educação significa tornar visível o que está implícito nas múltiplas relações.Conquanto as declarações apresentem considerações sobre a importância do ensino da arteteatro, e que o teatro é uma potencial ferramenta para trabalhar os conteúdos, ainda não há sistematização didático-pedagógica que atenda a determinação da BNCC.…”