“…Os estudos já existentes a respeito do abandono terapêutico elencaram algumas variáveis que podem estar associadas à desistência, como por exemplo questões financeiras (Pessota, Feijo, & Benetti, 2020), nível de escolaridade (Swift & Greenberg, 2012), incompatibilidade de horários entre paciente e terapeuta (Bacelar, Figueredo-Campos, Lopes, & Paula, 2020), o nível da motivação para tratamento (Taylor, Abramowitz, & McKay, 2012), expectativas de resultados (Farias, Alves, Vieira, 2020), resistência no tratamento (Taylor, Abramowitz, & McKay, 2012), capacidade de insight (Westmacott, Hunsley, Best, Rumstein-McKean, & Schindler, 2010) e dificuldades na aliança terapêutica (Dotta, Feijó, & Serralta, 2020). Todavia, Vargas e Nunes (2003) ressaltam que a grande maioria dos pacientes que abandonam o processo terapêutico não apresentam razões ao terapeuta para tal fato.…”