Riscos Físicos E Químicos Em Laboratório De Análises Clínicas De Uma Universidade

Abstract

Modelo do estudo: exploratório, do tipo estudo de caso. Objetivos: identificar os riscos físicos e químicos a que estão expostos os trabalhadores do Laboratório de Análises Clínicas de uma Universidade; investigar a ocorrência, os tipos e as causas de possíveis acidentes e avaliar o grau de conhecimento e o uso de medidas de proteção pelos mesmos. Metodologia: os dados foram obtidos junto aos oito trabalhadores do laboratório, através de questionário respondido pelos próprios participantes, após orientações prévias acerca da caracterização dos riscos físicos e químicos preconizados pelo Ministério do Trabalho. Resultados: os resultados demonstraram que, apesar de os trabalhadores considerarem que estavam expostos aos referidos riscos, não foi detectado nenhum acidente de trabalho e que os mesmos fazem uso de medidas preventivas para sua segurança e a da equipe de trabalho. Possibilitaram também reflexões acerca da realidade encontrada, como formação e educação continuada, aplicabilidade de leis, decretos e portarias emitidas por órgãos competentes e da importância da adoção de medidas preventivas. Conclusões: o diagnóstico revelado viabiliza a elaboração de um plano de intervenção local e chama a atenção para a importância de se atentar que o trabalhador é um ser humano falível e defronta-se com dificuldades e pressões que podem interferir no seu desempenho profissional.

Avaliação da ação germicida da luz ultravioleta de cabine de segurança biológica frente às espécies bacterianas

“…Para assegurar o trabalho seguro e a prevenção de infecções são fundamentais a manipulação e a manutenção corretas do equipamento. 10,11 A CSB tem como componente a luz UV, que promove a inativação dos micro-organismos, a irradiação altera os ácidos nucleicos dos agentes infecciosos, sem necessidade de produtos químicos. 8 O presente trabalho demonstrou que as diferentes bactérias se comportaram de modo semelhante nas diversas condições de procedimentos e tempo.…”

Estudo observacional dos riscos ambientais em laboratório de pesquisa em Recife/PE

“…Apesar disso, como não há uma sala específica para a cabine de segurança biológica, na qual o trabalhador permaneça na ausência da UV, é necessário o uso de EPIs (jaleco e protetores faciais). Deve-se evitar exposição prolongada à UV, pois esse tipo de radiação pode causar problemas à retina, e de forma cumulativa, pode causar queimaduras e até câncer de pele (VIEIRA RGL, et al, 2008;ROSA FCS, et al, 2012).…”

“…O isopropanol em condições normais de armazenamento produz efeitos que não são considerados sérios. Entretanto, quando está armazenado incorretamente, além de ser inflamável e explosivo, pode causar irritação nos olhos, no nariz, na garganta e depressão do sistema nervoso central (VIEIRA RGL, et al, 2008;GOMES LC, et al, 2016).…”

Fatores relacionados à adesão em trabalhadores da área da saúde que sofreram acidente ocupacional com risco biológico.

“…Houve predomínio do sexo feminino, correspondendo a 68,1% da população (Tabela 1). (BRASIL, 2006;BULHÕES, 1998;NISHIDE;BENATTI, 2004;ROBAZZI;MARZIALE, 1999;SANTOS et al, 1989;SILVA, 1988;VIEIRA, 2004 (ALMEIDA, 2003;CANINI, 2005;CARVALHO et al, 2002;CHAN et al, 2002;FIGUEIREDO et al, 2000;FIGUEIREDO et al, 2005;MICELI et al, 2005;MIOLA, 2005;SAILER, 2004 (CANINI, 2000;CANINI et al, 2002;CARVALHO et al, 1999;MACHADO et al, 1998;MACHADO et al, 2000a;MACHADO et al, 2000b). Souza (1999), estudando profissionais de enfermagem de cinco hospitais da cidade de São Paulo, encontrou que 89% dos acidentados eram mulheres.…”

“…Em 1985 a OIT adota nova norma internacional, o Convênio n° 161 relativo aos Serviços de Saúde no Trabalho que trata dos requisitos necessários para estabelecer e conservar o meio ambiente de trabalho seguro e sadio, com adaptação do trabalho às capacidades dos trabalhadores, considerando o seu estado de saúde física e mental (MARANO, 1989). Como complemento deste convênio destaca-se a Recomendação n° 171, que substituiu a Recomendação n° 112, quando os Serviços de Medicina do Trabalho passaram a ser denominados Serviços de Saúde no Trabalho, cuja função deve ser essencialmente preventiva, estabelecendo um programa de atividades adaptado à empresa, principalmente em função dos riscos profissionais que se apresentem nos locais de trabalho e dos problemas específicos que se estabelecem nos respectivos ramos de atividade econômica (MARANO, 1989;VIEIRA, 2004).…”