Revisión De La Subjetividad Laboral Femenina en México, Desde Las Tesis De La Psicodinámica Del Trabajo

Abstract

<p>Con la implementación del modelo de desarrollo capitalista neoliberal (80s), la estructura económica global entró en una fase de grandes transformaciones, las cuáles afectaron diversos espacios del desarrollo. En el ámbito de los mercados de trabajo, las alteraciones impactaron las configuraciones típicas del empleo, perjudicando a todos los actores y trastocando con ello sus percepciones laborales; desde diversos niveles de subjetividad. En el ámbito de la subjetividad del trabajo y teniendo como objeto de estudio a las mujeres ocupadas en áreas de limpieza y con base en los supuestos de las tesis de la psicodinámica del trabajo, (en las líneas de las nuevas patologías del trabajo; evasión de la realidad y roles familiares, y simbolismos de defensa), la investigación identifica, analiza y explica una serie de estrategias (simbólicas) que instrumentaron las mismas en el desarrollo de sus actividades. Dichas estrategias tienen como objetivo eludir las repercusiones negativas que los altos niveles de precariedad y desigualdad provocaron en su desarrollo ocupacional, personal y familiar, lo cual al parecer les ayudó a sobrellevar su vida social en una armonía aparente. Asimismo, las acciones factiblemente pueden contribuir a perpetuar y mantener la explotación que tradicionalmente sufre este estrato social. </p>

Trabalho Feminino: Uma Revisão Sistemática da Literatura em Psicodinâmica do Trabalho

“…Por vezes, esperam-se das mulheres posturas, vestimentas, caracterização (maquiagem, acessórios e perfumes, por exemplo) e comportamentos específicos, enquanto para os homens esses detalhes não se fazem necessários. Ademais, foi evidenciado uma ênfase na dupla ou tripla jornada feminina (Fernandes et al, 2002;Hirata, 2002;Niño, 2017;Tschiedel & Traesel, 2013) (Brito et al, 2014;Cunha & Vieira, 2009;Hirata, 2002). Em "Estratégias de mediação desenvolvidas pelas mulheres no confronto com o real do trabalho", nos 17 artigos revisados que apresentaram esta temática foram evidenciadas estratégias defensivas construídas nos níveis individual e coletivo.…”

“…Outras estratégias de mediação identificadas foram a utilização de coragem (Molinier, 2004a(Molinier, , 2004b, de mulheridade e defesa viril (Dorna & Muniz, 2018;Molinier, 2000Molinier, , 2002aMolinier, , 2003Molinier, , 2006. Em nível coletivo, são utilizadas ideologias defensivas da profissão: a busca de apoio no grupo de pertencimento -considerado como um contexto acolhedor e de compartilhamento -criação de vínculo afetivo e, ao mesmo tempo, afastamento emocional (Borgeaud-Garciandia, 2017; Carmo et al, 2016;Dorna & Muniz, 2018;Molinier, 2002aMolinier, , 2003Molinier, , 2004aMolinier, , 2004bMolinier, , 2008Niño, 2017;Sadock, 2003).…”

“…Mesmo quando a mulher opta por abrir mão de algum papel, como o de ser mãe ou de se casar, ainda há um grande volume de tarefas que lhes são atribuídas (Fernandes et al, 2002;Hirata, 2002;Niño, 2017;Tschiedel & Traesel, 2013). Por outro lado, há também desafios a enfrentar no ambiente de trabalho, como discrepâncias salariais, diferenças na qualidade dos empregos e espaços, questões relacionadas à ergonomia do trabalho, exigência permanente de desempenho superior, além da falta de compreensão sobre as especificidades orgânicas femininas como menstruação, gravidez, puerpério e menopausa (Dorna & Muniz, 2018;Hirata, 2000Hirata, , 2002.…”