2007
DOI: 10.7322/jhgd.19855
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Retornando para a Família de Origem: Fatores de risco e proteção no Processo de Reinserção de uma Adolescente Institucionalizada

Abstract: Rev Bras Crescimento Desenvolv Hum. 2007;17(3):134-146 Aline Cardoso Siqueira, et al. 134 Rev Bras Crescimento Desenvolv Hum. 2007;17( Resumo: O objetivo deste trabalho foi investigar os fatores de risco e proteção presentes no processo de reinserção familiar de uma adolescente de 12 anos, que esteve abrigada por seis meses devido a suspeita de abuso sexual por parte do padrasto. Os dados foram coletados através de entrevistas com a adolescente, sua mãe, membros do abrigo, de uma ONG, do Conselho Tutelar … Show more

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“…Elas afirmavam que, no abrigo, além de ter as necessidades básicas atendidas, como alimentação e vestuário, também tinham oportunidades de lazer e educação, que não teriam em suas famílias, e relações de amizade. Esta percepção tem sido evidenciada em diversos estudos atuais, mostrando que o abrigamento pode proporcionar sentimento de proteção e segurança, atuando como um fator de proteção ao desenvolvimento (Arpini, 2003;Silva, 2004;Siqueira, Betts, & Dell'Aglio, 2006;Siqueira & Dell'Aglio, 2007). Por outro lado, o enfraquecimento e a falta de continuidade nos relacionamentos de amizade iniciados no abrigo parecem levar a um sentimento de abandono e nova rejeição, pois após o desligamento, parece não haver interesse da instituição, ou de seus membros, em manter contato com os adolescentes desabrigados.…”
Section: Discussionunclassified
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“…Elas afirmavam que, no abrigo, além de ter as necessidades básicas atendidas, como alimentação e vestuário, também tinham oportunidades de lazer e educação, que não teriam em suas famílias, e relações de amizade. Esta percepção tem sido evidenciada em diversos estudos atuais, mostrando que o abrigamento pode proporcionar sentimento de proteção e segurança, atuando como um fator de proteção ao desenvolvimento (Arpini, 2003;Silva, 2004;Siqueira, Betts, & Dell'Aglio, 2006;Siqueira & Dell'Aglio, 2007). Por outro lado, o enfraquecimento e a falta de continuidade nos relacionamentos de amizade iniciados no abrigo parecem levar a um sentimento de abandono e nova rejeição, pois após o desligamento, parece não haver interesse da instituição, ou de seus membros, em manter contato com os adolescentes desabrigados.…”
Section: Discussionunclassified
“…reintegração familiar, desinstitucionalização, retorno à família/ convivência familiar, reunificação familiar e reinserção familiar (Azor & Vectore, 2008;Silva & Nunes, 2004;Siqueira & Dell'Aglio, 2007). São expressões que se referem ao processo de saída de um abrigo e o retorno à família, podendo ser a de origem, a extensa e a adotiva.…”
unclassified
“…Os adolescentes acolhidos podem ter uma percepção positiva da instituição e de seus funcionários, pelo atendimento de suas necessidades básicas, como de alimentação e de vestuário (Chapman, Wall, & Barth, 2004;Siqueira & Dell'Aglio, 2007), além de oportunidades de lazer, relações de amizade e configurações de vínculos de confiança (Carlos, Ferriani, Silva, Roque, & Vendruscolo, 2013;Siqueira, Zoltowski, Giordani, Otero, & Dell'Aglio, 2010). Para crianças e adolescentes institucionalizados, as pessoas com quem passam a conviver e interagir representam suas redes de apoio social e afetivo, fazendo do serviço de acolhimento um importante ambiente no seu desenvolvimento (Yunes, Miranda, & Cuello, 2004).…”
unclassified
“…O rompimento dessa cicatriz presente na história das instituições de acolhimento traz em seu bojo a necessidade de construir uma nova relação entre as famílias e as instituições, já que o passado desses locais mostrou a segregação que a família sofreu ao longo dos anos (Arpini & Quintana, 2009 (Siqueira & Dell'Aglio, 2007, Azor & Vectore, 2008, Siqueira, Zoltowski, Giordani, Otero & Dell'Aglio, 2010. A reintegração familiar é uma possibilidade de reconstruir a convivência familiar e comunitária de crianças e adolescentes, permitindo que estes voltem a conviver com suas famílias ou, em última análise, que possam ser inseridos em família substituta.…”
unclassified