“…De modo geral, os estudos estão voltados para regimes de governança criminal, operacionalizados por grandes grupos criminosos, como as máfias (Gambetta, 1993;Paoli, 2008;Varese, 2011;); os cartéis mexicanos (Trejo e Ley, 2020) e colombianos (Blattman et al, 2021); gangues na américa central (Jaffe, 2013;Ruiz, 2021), além dos grandes grupos criminosos brasileiros, como o PCC, o CV e as milícias (Cano e Ioot, 2008;Feltran, 2010;Grillo, 2014;Biondi, 2018). Estudos voltados para a governança não estatal da violência exercida por gangues de pequeno e médio porte, atores ou associações comunitárias que operam em bairros urbanos pobres, embora existam (Bougois, 1991;Venkatesh, 1997;Auyero e Sobering, 2019;Fahlberg 2018), são quantitativamente menos frequentes e explorados no debate.…”