2022
DOI: 10.1590/2177-9465-ean-2021-0425pt
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Restrição de políticas públicas de saúde: um desafio dos transexuais na atenção básica

Abstract: Resumo Objetivo identificar e discutir os motivos que dificultam ou restringem a acessibilidade dos transexuais aos serviços básicos de saúde. Método pesquisa original com abordagem qualitativa. Realizadas doze entrevistas semiestruturadas com transexuais entre dezembro de 2018 e março de 2019. Utilizou-se a análise de conteúdo do tipo temática de Bardin. Resultados emergiram, da análise dos dados, as seguintes categorias temáticas: Baixa resolutividade e múltiplos entraves do acesso do transexual ao atendi… Show more

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“…A displicência contra mulheres lésbicas é uma das mais abordadas nos estudos, sendo exposta através de relatos dessas pacientes como: a convicção da virgindade feminina e desconhecimento acerca de métodos de prevenção às IST pela prática sexual apenas com outras mulheres, a omissão ou demora para exteriorizar a orientação sexual por experiências discriminatórias anteriores, a repressão da sexualidade feminina e a pressuposição de que o ato BELÉM et al, 2018;GOMES et al, 2018;GUIMARÃES et al, 2017;MILANEZ et al, 2022;PAULINO;RASERA;TEIXEIRA;2019), outros culpabilizam a falta de capacitação dos profissionais de saúde e as posturas assumidas por gestões estaduais e municipais (GOMES et al, 2022;MISKOLCI et al, 2022).…”
Section: Metodologiaunclassified
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“…A displicência contra mulheres lésbicas é uma das mais abordadas nos estudos, sendo exposta através de relatos dessas pacientes como: a convicção da virgindade feminina e desconhecimento acerca de métodos de prevenção às IST pela prática sexual apenas com outras mulheres, a omissão ou demora para exteriorizar a orientação sexual por experiências discriminatórias anteriores, a repressão da sexualidade feminina e a pressuposição de que o ato BELÉM et al, 2018;GOMES et al, 2018;GUIMARÃES et al, 2017;MILANEZ et al, 2022;PAULINO;RASERA;TEIXEIRA;2019), outros culpabilizam a falta de capacitação dos profissionais de saúde e as posturas assumidas por gestões estaduais e municipais (GOMES et al, 2022;MISKOLCI et al, 2022).…”
Section: Metodologiaunclassified
“…E antes mesmo de compreender mais sobre o processo de transexualização e o uso do nome social, nota-se uma grande necessidade de os profissionais de saúde entenderem o que é a transexualidade e travestilidade em si, já que se atêm a ideia "performática" do sujeito e não à sua identidade (REIS et al, 2021). Quanto às consequências da hostilidade frequente nos âmbitos da saúde pública, observa-se que a hormonização sem prescrição médica, procura preferencial por serviços privados para o processo de transexualização e a desinformação em saúde da referida população, em virtude da vergonha de retornar aos serviços de APS (FERREIRA; PEDROSA; NASCIMENTO, 2017;GOMES et al, 2022;OLIVEIRA et al, 2022).…”
Section: Metodologiaunclassified