“…sazonalidade entre agosto e dezembro, entre pessoas com baixo grau de escolaridade, e a maioria delas, entre 30 e 59 anos, eram sintomáticas como visto no Gráfico 2. Essa prevalência associada a esses fatores, mostra o quanto é negligenciado a vigilância sanitária nas periferias da cidade, com maior transmissão oral e a falta de higiene e qualificação dos batedores de açaí nessa região, podendo tornar esses moradores alvos de diversas endemias relacionadas a DC, além de outras doenças negligenciadas(Vilhena, 2020;Parente, 2020).O tratamento para DC ainda não consegue levar a pessoa afetada a cura, o que deve-se a uma resistência de algumas populações de parasitos, além do diagnóstico tardio, visto que os medicamentos hoje atuam melhor quando utilizados desde o início da infecção por um período prolongado, a importância de um iniciativa midiática é pontuada porRamos Jr et al (2022), que reforça que a implementação políticas públicas adequadas são necessárias, uma vez que o principal impacto ocorre sobre populações negligenciadas ou vulneráveis. Os medicamentos mais utilizados são o nifurtimox e o benzonidazol, indicados nos casos agudos, com pouca eficácia na fase crônica da doença.…”