2020
DOI: 10.1590/1806-9584-2020v28n170610
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Resistindo às pressões dos conservadorismos, apesar de tudo

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“…Nesse sentido, procuramos discutir sobre as desigualdades de gênero e étnicoraciais, especialmente relativas a mulher negra, vivenciadas e denunciadas pelas autoras que destacamos no texto, tais situações são refletidas até o presente momento, no qual a mulher, negra, pobre e moradora de favela é quem mais sofre com faltas de oportunidades pessoais, profissionais e educacionais, problemas estes que já deveríamos ter superado, mas que infelizmente têm demonstrado um aumento significativo nos últimos anos, conforme dados listados anteriormente.ConformeMinella et al (2020) vivemos em uma conjuntura com alta instabilidade política, num contexto de violação de direitos humanos, de insulto às universidades, aos princípios fundamentais da educação e dignidade humana, de criminalização dos movimentos sociais, de ataques ideológicos à perspectiva de gênero, principalmente nos últimos anos desde a última eleição presidencial, em que se propagaram, por grupos de extrema direita, discursos contra a mulher.Temos presenciado inúmeros retrocessos aos direitos humanos, expressos através do preconceito, discriminação, racismo, violência física, entre outros ataques, cada vez mais comuns, às mulheres, aos negros, aos indígenas, aos moradores de rua, aos trabalhadores sem terra e outros segmentos da população brasileira, bem como à linguagem, à arte, às políticas públicas. Testemunhamos as polêmicas declarações de figuras públicas como Sérgio Camargo, atual presidente da Fundação Palmares, negando a existência do racismo noBrasil (MINELLA et al, 2020).Em meio a esse cenário de desigualdades e preconceitos procurou-se nesse artigo, encorajar você, caro (a) leitor (a), a conhecer autoras negras, que mesmo em outras épocas, escreveram sobre problemas até hoje existentes, dentre elas, Maria Firmina dos Reis e Carolina Maria de Jesus, duas grandes escritoras, inseridas nos extratos mais pobres da sociedade brasileira, trazendo à tona suas memórias, enquanto mulheres negras numa sociedade em que o racismo serve de base para distinção entre sujeitos brancos e negros.Tal discussão possui extrema relevância no contexto atual, em que há o surgimento, nos Estados Unidos, de protestos e discussões significativas a partir da morte de George Floy, afro-americano estrangulado e assassinado por um policial branco que ajoelhou em seu pescoço durante uma abordagem.…”
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“…Nesse sentido, procuramos discutir sobre as desigualdades de gênero e étnicoraciais, especialmente relativas a mulher negra, vivenciadas e denunciadas pelas autoras que destacamos no texto, tais situações são refletidas até o presente momento, no qual a mulher, negra, pobre e moradora de favela é quem mais sofre com faltas de oportunidades pessoais, profissionais e educacionais, problemas estes que já deveríamos ter superado, mas que infelizmente têm demonstrado um aumento significativo nos últimos anos, conforme dados listados anteriormente.ConformeMinella et al (2020) vivemos em uma conjuntura com alta instabilidade política, num contexto de violação de direitos humanos, de insulto às universidades, aos princípios fundamentais da educação e dignidade humana, de criminalização dos movimentos sociais, de ataques ideológicos à perspectiva de gênero, principalmente nos últimos anos desde a última eleição presidencial, em que se propagaram, por grupos de extrema direita, discursos contra a mulher.Temos presenciado inúmeros retrocessos aos direitos humanos, expressos através do preconceito, discriminação, racismo, violência física, entre outros ataques, cada vez mais comuns, às mulheres, aos negros, aos indígenas, aos moradores de rua, aos trabalhadores sem terra e outros segmentos da população brasileira, bem como à linguagem, à arte, às políticas públicas. Testemunhamos as polêmicas declarações de figuras públicas como Sérgio Camargo, atual presidente da Fundação Palmares, negando a existência do racismo noBrasil (MINELLA et al, 2020).Em meio a esse cenário de desigualdades e preconceitos procurou-se nesse artigo, encorajar você, caro (a) leitor (a), a conhecer autoras negras, que mesmo em outras épocas, escreveram sobre problemas até hoje existentes, dentre elas, Maria Firmina dos Reis e Carolina Maria de Jesus, duas grandes escritoras, inseridas nos extratos mais pobres da sociedade brasileira, trazendo à tona suas memórias, enquanto mulheres negras numa sociedade em que o racismo serve de base para distinção entre sujeitos brancos e negros.Tal discussão possui extrema relevância no contexto atual, em que há o surgimento, nos Estados Unidos, de protestos e discussões significativas a partir da morte de George Floy, afro-americano estrangulado e assassinado por um policial branco que ajoelhou em seu pescoço durante uma abordagem.…”
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