Resilience of small-scale societies’ livelihoods: a framework for studying the transition from food gathering to food production

Abstract

. 2016. Resilience of small-scale societies' livelihoods: a framework for studying the transition from food gathering to food production. Ecology and Society 21 (4) ABSTRACT. The origins of agriculture and the shift from hunting and gathering to committed agriculture is regarded as one of the major transitions in human history. Archeologists and anthropologists have invested significant efforts in explaining the origins of agriculture. A period of gathering intensification and experimentation and pursuing a mixed economic strategy seems the most plausible explanation for the transition to agriculture and provides an approach to study a process in which several nonlinear processes may have played a role. However, the mechanisms underlying the transition to full agriculture are not completely clear. This is partly due to the nature of the archeological record, which registers a practice only once it has become clearly established. Thus, points of transitions have limited visibility and the mechanisms involved in the process are difficult to untangle. The complexity of such transitions also implies that shifts can be distinctively different in particular environments and under varying historical and social conditions. In this paper we discuss some of the elements involved in the transition to food production within the framework of resilience theory. We propose a theoretical conceptual model in which the resilience of livelihood strategies lies at the intersection of three spheres: the environmental, economical, and social domains. Transitions occur when the rate of change, in one or more of these domains, is so elevated or its magnitude so large that the livelihood system is unable to bounce back to its original state. In this situation, the system moves to an alternative stable state, from one livelihood strategy to another.

Emergence and Evolution of Cooperation Under Resource Pressure

“…Social organisational innovation may be the key to resolving the critical context (death by starvation and the consequent population reduction is not considered in the parameters of the model). While the promotion of cooperation reduces intraspecific competition 9 , such high-stress contexts would promote strategic and organisational change 66 67 . In this case, this means that cooperation and distribution are modified and social agents try alternatives to prevailing behaviour, even though none of them stands out and becomes predominant.…”

Resiliência à mudança climática em Comunidades de Fundo de Pasto na região semiárida do Estado da Bahia, Brasil

“…Para a análise da coevolução de capacidade adaptativa em CFP foram identificadas variáveis qualitativas em cinco dimensões: i) trajetórias de territorialização (dimensão territorial); ii) capacidade de organização e fluxos de conhecimentos (dimensão sociocultural), iii) manejo de recursos comuns (dimensão ambiental); iv) diversificação da renda de produção (dimensão econômica); v) acesso a políticas públicas e flexibilidade das instituições estatais (dimensão político-institucional) (BALBO et al, 2016;BENNET et al, 2016;FOLKE, 2016;LANCELOTTI et al, 2016;SACHS, 2002;WILSON, 2014).…”

“…Nesse cenário, a análise nas dimensões econômica e político-institucional indica que: a baixa diversificação da renda produtiva; as restrições e os retrocessos ao acesso dos recursos sociotécnicos e financeiros de políticas públicas voltadas à produção agrossilvopastoril e à conservação da Caatinga, aliados a uma visão das instituições estatais dissociada da complexidade do Semiárido, limitam a capacidade das CFP de lidar com mudanças multiescalares. A análise da resiliência enquanto capacidade dos sistemas humanos e ambientais de absorver impactos está associada à noção de uma qualidade positiva da capacidade adaptativa e pode ser indicada pela extensão, pelo equilíbrio e pela sobreposição das dimensões territorial, sociocultural, ambiental, econômica e político-institucional (LANCELOTTI et al, 2016;WILSON, 2014). Assim, o caráter resiliente das CFP parece estar centrado em sua dimensão sociocultural e territorial (desde que os direitos territoriais dessas comunidades sejam assegurados), sendo que nas dimensões ambiental, econômica e político-institucional podem tanto aumentar a resiliência como acelerar sua desestabilização.…”

“…Se por um lado os caminhos de territorialização e os usos da terra são elementos centrais para a adaptação das CFP, por outro vários fatores concorrem para o aumento da sua exposição e sensibilidade, e redução da capacidade adaptativa às mudanças climáticas. Neste sentido, o modo como essas comunidades aprenderam a conviver com o Semiárido pode fornecer importantes lições para a resiliência em sistemas adaptativos complexos (BALBO et al, 2016;FOLKE, 2016;LANCELOTTI et al, 2016). Isso justifica a avaliação de que as CFP constituem um locus privilegiado para o estudo da resiliência, vulnerabilidade e adaptação local às mudanças climáticas em áreas semiáridas.…”

Quantifying the relationship between food sharing practices and socio-ecological variables in small-scale societies: A cross-cultural multi-methodological approach

“…The link between socio-cultural traits and environmental settings can be tackled in two ways: (i) through the analysis of purely environmental variables or (ii) by analysing environmental conditions in terms of their social utility (space and temporal resource availability, carrying capacity of the environment, etc.) [71]. We consider the latter to be the most suitable approach for our study, since the different systems of resource redistribution among humans connect the social domain of production with the individual domain of consumption.…”