2015
DOI: 10.5007/2175-8077.2015v17n42p51
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Reputação Corporativa e a Criação de Riqueza nas Empresas Listadas na BM&FBovespa

Abstract: Este estudo tem como objetivo investigar a relação entre a reputação corporativa e a criação de riqueza pelas companhias listadas na BM&FBovespa, considerando a Teoria da Sinalização. Fez-se uso da Regressão Linear Múltipla e do teste de Mann-Whitney em uma amostra de 309 empresas. A coleta de dados foi realizada com base nas Demonstrações Financeiras Padronizadas, no Formulário de Referência e na participação das empresas em alguns rankings. Os resultados revelaram que: (i) a criação de riqueza é influenciada… Show more

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“…Ainda sobre as empresas de capital aberto brasileiras, uma análise do conselho de administração a partir da percepção de executivos brasileiros, indicou que as empresas que fazem parte da BM&F Bovespa têm Um outro estudo, em 309 empresas, investigou a relação entre a reputação corporativa e a criação de riqueza pelas companhias listadas na BM&FBovespa, e nos resultados revelou que manter uma boa reputação corporativa é considerada um ativo intangível, dificilmente copiado e proveniente dos sinais positivos dos stakeholders, fator determinante na explicação da criação de riqueza. (LUCA, et al ,2015). Em pesquisa também nessa perspectiva teórica da Visão Baseada em Recursos (VBR), com 84 empresas de capital aberto, reputação junto ao Reputation Institute e desempenho empresarial pela base de dados Compustat®, demonstraram que as empresas com melhor reputação corporativa apresentaram desempenho superior (Cardoso et al,2013) Ademais, ao analisar a relação entre a reputação corporativa negativa e o desempenho empresarial das empresas listadas da BM&FBovespa, um estudo observou que o mercado percebe a reputação negativa da empresa que reflete num menor desempenho, para tanto construiu as variáveis da reputação corporativa negativa, pelas notas explicativas às demonstrações financeiras de ações judiciais e reclamações junto ao Sindec no triênio 2009-2011, e do desempenho empresarial pelo operacional (ROE) e de mercado (MVA) do exercício de 2012.…”
Section: Metodologiaunclassified
“…Ainda sobre as empresas de capital aberto brasileiras, uma análise do conselho de administração a partir da percepção de executivos brasileiros, indicou que as empresas que fazem parte da BM&F Bovespa têm Um outro estudo, em 309 empresas, investigou a relação entre a reputação corporativa e a criação de riqueza pelas companhias listadas na BM&FBovespa, e nos resultados revelou que manter uma boa reputação corporativa é considerada um ativo intangível, dificilmente copiado e proveniente dos sinais positivos dos stakeholders, fator determinante na explicação da criação de riqueza. (LUCA, et al ,2015). Em pesquisa também nessa perspectiva teórica da Visão Baseada em Recursos (VBR), com 84 empresas de capital aberto, reputação junto ao Reputation Institute e desempenho empresarial pela base de dados Compustat®, demonstraram que as empresas com melhor reputação corporativa apresentaram desempenho superior (Cardoso et al,2013) Ademais, ao analisar a relação entre a reputação corporativa negativa e o desempenho empresarial das empresas listadas da BM&FBovespa, um estudo observou que o mercado percebe a reputação negativa da empresa que reflete num menor desempenho, para tanto construiu as variáveis da reputação corporativa negativa, pelas notas explicativas às demonstrações financeiras de ações judiciais e reclamações junto ao Sindec no triênio 2009-2011, e do desempenho empresarial pelo operacional (ROE) e de mercado (MVA) do exercício de 2012.…”
Section: Metodologiaunclassified
“…Com base nas entrevistas realizadas, verificou-se que a empresa adota os seguintes elementos de integridade corporativa: (a) existe declaração formal de valores da organização, os quais estão listados e divulgados internamente; (b) existe cultura organizacional focada na condução de negócios com integridade; (c) a empresa possui estratégia para stakeholders chave, em que o foco no cliente é evidenciado nas respostas das entrevistas; (d) presença de uma estrutura de governança corporativa, via existência de board de diretores e plano de negócios aprovado anualmente, que apresenta as metas da gestão e faz clara separação entre propriedade e gestores; (e) foco na qualidade de produtos e serviços, tendo como evidência o percentual de satisfação de clientes via pesquisa anual de satisfação; (f) existência da análise de riscos do negócio, evidenciado pela existência de plano de continuidade de negócios e programa de gerenciamento de riscos corporativos; (g) comprometimento da organização com a integridade, confirmado nas respostas do questionário semiestruturado; (h) existência de um sistema de controles internos, conforme foi possível verificar no portal eletrônico da empresa; (i) uso e divulgação do código de conduta e as políticas de controles internos. A empresa que possui elementos de integridade corporativa acaba sendo beneficiada por uma boa reputação no mercado, o que eleva o seu valor e a sua receita (Luca et al, 2015).…”
Section: Conclusãounclassified
“…Por esse ponto de vista, alguns estudos enfatizam que a conquista e conservação de uma boa reputação permite proveitos ante os concorrentes e decorrente evolução no desempenho(Roberts & Dowling, 2002, Lima, Domingos, Vasconcelos & Rebouças, 2014.Neste contexto, paraAndrade (2005), a reputação corporativa tem sido governada para conseguir a boa vontade de outros públicos além do comprador, como a impressa, o governo, as comunidades, que são as metas preferenciais da tarefa de elaboração de reputação. Além de que, uma organização com reputação consolidada consegue ganhar em influência tática criando alianças com outras empresas, objetivando consolidar sua cadeia produtiva e aumentar o seu campo de atuação(De Luca, Góis, Costa & Maia, 2015).Já para Machado Filho (2006), uma boa reputação pode ser medida pela qualidade dos produtos que a companhia disponibiliza ao mercado, pelos serviços prestados, pelas práticas comerciais oferecidas aos clientes, fornecedores e instituições de crédito e pelas práticas internas de recursos humanos. Quanto à mensuração da reputação corporativa, há na literatura diferentes RGC, São Paulo, v. 8, art.e082, pp.…”
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