Representações Sociais de Família no Contexto do Acolhimento Institucional

Abstract

N a sociedade brasileira ainda há uma situação precária e deplorável em relação às crianças e adolescentes soropositivas em regime de acolhimento para fins de adoção. As crianças e adolescentes soropositivas precisam de cuidados específicos, para que haja a reversibilidade da doença de fatal para crônica. Contudo, há, por parte dos pretendentes à adoção, preconceitos clínicos e omissão em adotá-los. A disparidade aumenta quando se trata de criança e adolescente negro ou pardo. O que se pretende analisar no presente artigo é o perfil da criança e do adolescente destinado à adoção na Casa Sagrada Família (CASF), no Estado do Espírito Santo. Resumo: o presente artigo visa abordar o perfil da criança e do adolescente propenso à adoção na Casa Sagrada Família, no Estado do Espírito Santo. Nessa perspectiva, apresenta-se histórico-social da infância no Brasil. Em seguida, analisa-se o instituto da adoção e prossegue para a análise da adoção de crianças e adolescentes soropositivos, apontando-se os termos clínicos e as necessidades singulares do portador do Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV). Considerando-se a importância do convívio e da aproximação com o acolhimento institucional das crianças e adolescentes na Casa Sagrada Família, apresenta-se uma descrição densa do acolhimento institucional, analisando os aspectos sociais e jurídicos das crianças e adolescentes soropositivos que passaram pelo acolhimento. Palavras-chave: Crianças e Adolescentes. Adoção. Soropositivo. Casa Sagrada Família.

Representaciones sociales del concepto de familia: estudio de caso en un grupo de parejas jóvenes

“…En otras palabras, "el grupo familiar persiste como la unidad social más pequeña con capacidad para cuidar a sus descendientes y orientarlos en un mundo de intensos cambios" (Campuzano, 2016). Con respecto a lo anterior, Belfort et al (2015) plantean la existencia de dos representaciones de familia: una caracterizada por conflictos y responsabilizada por los problemas de los niños y de los adolescentes, y otra considerada ideal y armónica, como también lo manifestaron los participantes.…”

Invisibiliadade Ou Anacronismo Familiar? Representações Sociais De Família No Estatuto Da Família (Pl 6583/2013)

“…Antes esses argumentos, o PL 6583/2013, em verdade, busca definir família de maneira excludente com a finalidade de se garantir a hegemonia da concepção de uma ideologia religiosa através da intervenção direta do Estado no espaço privado. Sendo assim, a RS da família parte da mentalidade de um grupo político específico, o qual desconsidera as mais diversas mudanças na sociedade e, principalmente, ignora a liberdade da construção da subjetividade humana a partir de seus referenciais, na medida em que atribui os problemas familiares que emergem na contemporaneidade aos arranjos familiares que não se enquadram no seu modelo de referência (BELFORT et al 2015). Afinal, a RS da família para esse grupo político é feita de memória e daquilo que é transmitido entre gerações, uma vez que se pretende garantir a mentalidade desse grupo através de uma lei.…”

“…Para tanto, realizou-se uma análise de conteúdo, compreendida como "uma categoria de procedimentos explícitos de análise textual para fins de pesquisa social" (BAUER, 2002, p. 191), ou seja, trata-se de "uma técnica para produzir inferências de um texto focal para seu contexto social de maneira objetiva" (BAUER, 2002, p. 191). Por fim, foi realizada uma análise qualitativa descritiva, com aporte na literatura sobre o tema, especialmente, em trabalhos de autores clássicos que estudam famílias (BOURDIEU, 1996;BRUSCHINI, 2000;ENGELS, 2019;FEDERICI, 2019;GOLDANI, 1993;LEVI-STRAUSS, 1983;SARTI, 2004) e em textos selecionados através da busca na plataforma "Google Acadêmico" pelas palavras-chaves "família", "representações sociais", "PL 6583/2013" e "Estatuto da Família", cumulativamente, no total de 05 (cinco) trabalhos específicos (PEREIRA, 2015;VASCONCELLOS, 2013;CARDOSO et al, 2020;BELFORT et al, 2015, LOBO, 2020.…”

A experiência da microcefalia relacionada ao Zika Ví­rus: redes de relações sociais

“…Em termos de legislação, dispositivos legais como a Constituição Federal, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e a Política Nacional de Assistência Social (PNAS) priorizam a criança e a instituição familiar. Consequentemente, o Estado passou a apresentar maior responsabilidade e deveres com relação à provisão do bem-estar e da assistência à crianças, adolescentes e suas famílias, compondo uma importante parte numa complexa rede de apoio (20)(21)(22)(23) .…”